26 Junho 2024, Quarta-feira

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Obra quer mostrar que biodiversidade pode coexistir com a presença humana [fotogaleria]

Obra quer mostrar que biodiversidade pode coexistir com a presença humana [fotogaleria]

Obra quer mostrar que biodiversidade pode coexistir com a presença humana [fotogaleria]

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Local que foi a casa do fotógrafo durante a sua adolescência é agora uma colectânea de imagens para mostrar ao mundo a sua beleza

 

Debaixo do habitual calor da Com[1]porta e com os pés no areal do Litoral Alentejano, foi assim que Pedro Narra, fotógrafo profissional há 25 anos, apresentou na passada quinta-feira o livro “Terras da Comporta”. Acostumado a percorrer o globo ao encontro das melhores captações fotográficas, Pedro Narra disse a O SETUBALENSE que é na Com[1]porta que encontra “uma riqueza selvagem” que o permite fotografar, diferenciando assim a zona de outras pelas quais já passou.

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“Esta região [Comporta], que o mundo agora descobre, é para mim um estado de alma. Foi durante toda a adolescência a minha casa. Acompanhava aqui os meus amigos do surf. No Inverno, era dos poucos que não entrava na água. Preferia contemplar o mar, as dunas e sentir as fragrâncias que me chegavam”.

É assim que a nota de autor descreve a obra, de autor e limitada a mil tiragens, que conta com centenas de fotografias que registam a flora e a fauna da zona situada a sul da Península de Troia. Natureza, diversidade e harmonia são as três palavras-chave que o autor encontra para descrever a imensidão da Comporta, local que acolhe anualmente mais de 200 espécies de aves, sejam estas residentes ou migratórias.

“O objectivo deste livro é que, quem o veja, experimente a mesma sensação de diversidade e harmonia, e que aquilo que considero o que de melhor a Comporta tem para oferecer, a natureza, constitua também um motivo de inspiração”, narra ainda.

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Homem consegue coexistir com a Natureza

Num momento em que as regiões de Troia e da Comporta têm tido um grande crescimento a nível turístico, o livro chama a atenção para a possibilidade de o ser humano poder coexistir com a natureza.

Neste sentido, a Vanguard Properties – patrocinador oficial da obra e, neste momento, o maior promotor imobiliário a operar em Portugal – está a desenvolver um projecto para criar na Comporta uma zona turístico-residencial, onde também vão estar patentes zonas desportivas, comerciais e escolas.

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“Terras da Comporta é a marca que designa os empreendimentos – Dunas e Torres que a Vanguard Properties está a desenvolver na zona da Comporta”, descreve-se nas primeiras páginas. José Cardoso Botelho, director-geral da Vanguard Properties, explicou a O SETUBALENSE as necessidades que foram identificadas para o início das empreitadas.

“Cada vez mais haverá pessoas que vão viver, se não mesmo permanentemente, vários dias por semana aqui, por isso é preciso [este investimento]”.

Assim, espera-se que nasçam na Comporta não só novas residências – que vão ser desde a tipologia 1 a 4 – mas também novos postos de trabalho, para que possam “manter viva” a Comporta durante todo o ano. “Diria que se tudo correr bem até 2025, já teremos muita oferta e vão estar aqui construídas as primeiras casas já em funcionamento”. Casas essas que não vão ser tradicionais. José Cardoso Botelho explica que vão ser levantadas habitações que demorarão apenas cinco a seis dias a ser construídas.

“Este método construtivo tem uma enorme vantagem que os processos são muito mais curtos, podemos fazer as casas em menos de um ano, sendo que 90% do processo construtivo é em fábrica. Uma vez produzida a casa, a instalação da mesma no local e a entrega ao cliente podem passar três ou quatro meses, o que é muito diferente de um sistema tradicional. E os impactos que isto tem. A casa vem desmontada, é montada aqui no local, mas uma casa, estruturalmente falando, pode ser montada em cinco ou seis dias, isso é uma revolução completa. Muda completamente a relação do estaleiro com o ambiente, não há caminhões sucessivos de matérias, equipamentos, até porque é tudo concentrado e é montado como se fosse um Lego, por isso, em 2025 irá certamente já haver muita coisa para se mostrar”.

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