26 Junho 2024, Quarta-feira

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Centro Paroquial de Cacilhas e Câmara de Almada desalinhados na construção de novo equipamento

Centro Paroquial de Cacilhas e Câmara de Almada desalinhados na construção de novo equipamento

Centro Paroquial de Cacilhas e Câmara de Almada desalinhados na construção de novo equipamento

Há crianças em risco de ficar sem creche, idosos de perderem apoio social e funcionários em risco de desemprego. Reunião a 31 de Maio pode ser decisiva

 

O Centro Paroquial e de Bem Estar Social de Cacilhas, a funcionar na antiga Escola Conde Ferreira, em Almada, pode ter de encerrar deixando 78 crianças sem a valência de creche, 30 idosos sem serviço de apoio social e 28 funcionários no desemprego. A solução, para já, não parece fácil, com a Câmara de Almada a passar ‘responsabilidades’ para o centro paroquial, e este a considerar que a autarquia não está a facilitar.

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O que é dado como certo, é que as actuais instalações não oferecem condições de funcionamento e, se a situação não se resolver até Agosto, “os funcionários vão para o desemprego”, diz o padre Quintino Manuel Trinchete, pároco da paróquia de Cacilhas e presidente do Centro Paroquial e de Bem Estar Social de Cacilhas, a O SETUBALENSE. Em situação difícil vão ficar também os utentes.

Talvez a 31 de Maio, data em que a vereadora responsável pela Acção e Intervenção Social e Educação, Maria Teodolinda Silveira, tem reunião marcada com o padre Quintino Manuel Trinchete possa surgir luz ao fundo do túnel. Pelo menos, ficar esclarecido o motivo que levou o centro paroquial a desistir da candidatura ao programa Pares para construir um novo equipamento para acolher as valências que tem actualmente e, eventualmente, acrescentar.

Ambas as partes concordam que a candidatura do centro paroquial ao Pares foi aprovada em 2021, inclusivamente sobre existir um projecto para o novo equipamento já aprovado pela Segurança Social; onde o diapasão desafina é no procedimento.

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Na reunião de câmara de 22 de Maio, após o vereador da CDU, António Matos ter proposto a possibilidade do executivo municipal considerar a “prorrogação do contrato até que se visione a colocação futura do centro infantil da responsabilidade do Centro Paroquial de Cacilhas”, a vereador socialista Maria Teodolinda Silveira afirmou que “o município já fez tudo o que tinha de ser feito”, e adiantou que espera esclarecer todo o processo na reunião de 31 de Maio.

“Tínhamos todo o processo encaminhado para a candidatura ao programa PARES, e foi o centro paroquial que desistiu da candidatura”, afirmou a vereadora. E disse mais: “Há diálogo entre o centro paroquial e a Segurança Social e a câmara foi excluída”.

E a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, complementou que “no início de 2022 o município foi informado pelo Instituto de Segurança Social da desistência por parte do Centro Social e Paroquial de Cacilhas dessa candidatura”, porém este “não informou o município que não ia avançar com a candidatura”.

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Ora o padre Quintino Manuel Trinchete tem outra versão dos acontecimentos. Segundo afirma, “sempre houve diálogo com a Câmara de Almada”, e garante que o executivo municipal “teve acesso a todos os documentos”. Inclusivamente, teve conhecimento que o centro paroquial desistiu da candidatura ao Pares porque o grupo empresarial responsável pela recuperação do Cais do Ginjal, AFA, “tem como compromisso construir um novo centro”.

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