Mercado Caramelo atraiu cerca de “70 mil pessoas por dia”

Mercado Caramelo atraiu cerca de “70 mil pessoas por dia”

Mercado Caramelo atraiu cerca de “70 mil pessoas por dia”

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Carlos Jorge de Almeida, presidente da junta, realça estimativa do número de visitantes. A tradição ainda é o que era. Ou até talvez mais

 

A 8.ª edição do Mercado Caramelo voltou a mostrar toda a pujança das gentes pinhalnovenses na defesa da cultura e tradições locais. No último fim-de-semana foram muitas dezenas de milhares que “provaram” o melhor da gastronomia regional – com a sopa caramela como “cabeça-de-cartaz” – e desfrutaram de um mercado à antiga portuguesa, com inúmeras iniciativas e muita animação.

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Carlos Jorge de Almeida, presidente da Junta de Freguesia de Pinhal Novo, faz um balanço extremamente positivo à iniciativa, promovida em conjunto com a Confraria Confraria da Sopa Caramela. A começar pela capacidade de atracção que o evento voltou a mostrar.

“Milhares de ‘caramelos’, provavelmente 60 mil a 70 mil em cada dia deste [último] fim-de-semana, vindos de toda a península de Setúbal – particularmente dos concelhos de Setúbal, Montijo e Moita, onde a cultura caramela é uma herança de trabalho e luta –, marcaram passagem para o Pinhal Novo. Vieram da Estrada dos Espanhóis, dos Círios da Atalaia, pelo caminho de ferro que cruza destinos, por estradas, caminhos e aceiros”, sublinha o autarca.

A multidão, adianta, “abraçou o Jardim José Maria dos Santos, a capela, o mercado e ‘a feira de gado’”, e “reviveu a memória dos ranchos de trabalhadores rurais provenientes da Beira Litoral e do Baixo Mondego, destinados à Lagoa da Palha, território que a inauguração dos caminhos de ferro baptizaria de Pinhal Novo”.

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Carlos Jorge de Almeida realça ainda o ambiente de confraternização e partilha que foi proporcionado por mais uma edição do Mercado Caramelo. “Gastronomia (pão, pudim, sopa, batatas ensalsadas…) mas sobretudo convívio são, abraço a todos os que dizem presente, alegria contagiante, associativismo, recriação histórica, celebração, linguagem, traje, orgulho na simplicidade, na liberdade e na construção colectiva”, resume o presidente da junta, a concluir.

O evento já constitui um dos momentos de notável projecção turística do concelho e de toda a região, granjeando reconhecimento de norte a sul do País.

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