28 Julho 2024, Domingo

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Vitória em agonia desperdiça mais uma tábua de salvação

Vitória em agonia desperdiça mais uma tábua de salvação

Vitória em agonia desperdiça mais uma tábua de salvação

Triunfo do Real sobre Sporting B mantém acesa a esperança sadina na permanência

 

De mal a pior! Um Vitória sem alma perdeu este domingo, 2-0, em Tábua, na casa do Oliveira do Hospital, em partida da 3.ª jornada da fase de permanência da série 3 da Liga 3, prova em que continuam em zona de despromoção. Os sadinos falharam em toda a linha num fim-de-semana em que não aproveitaram a derrota (2-0) do Sporting B com o Real e que lhes poderia ter permitido dar um passo importante rumo ao objectivo da manutenção.

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Os golos dos beirões, apontados pore Wilson Silva e Bruno Carvalho, aos 18 e 66 minutos, respectivamente, puseram, mais uma vez, a nu as fragilidades do conjunto setubalense, que continua a sem acertar passo numa época angustiante em que parece cada vez mais certa a necessidade de continuar agarrado à calculadora para saber qual será o desfecho da temporada 2022/23.

Na 3.ª posição, com nove pontos, os setubalenses estão a um ponto de distância dos bês leoninos e têm mais quatro que o Real, que soma três, mas tem menos um jogo disputado. O cenário só não é irremediavelmente pior neste momento porque o Real travou ontem o Sporting B, impedindo os leões de aumentar de um para quatro pontos a distância que têm para o Vitória, quando as duas equipas têm apenas duas partidas por realizar.

Consciente de que jogava ontem uma cartada decisiva na luta pela permanência na Liga 3, a equipa do Vitória assumiu as rédeas do jogo desde o apito inicial no Estádio Municipal de Tábua. Depois de Filipe Oliveira e Gabriel Lima terem, aos seis e 13 minutos, respectivamente, ameaçado a baliza contrária, o Vitória dispôs da melhor oportunidade para marcar no primeiro tempo, aos 16 minutos, momento em que Camilo Triana, após canto cobrado por David Santos na esquerda, cabeceou ao ferro da baliza dos beirões.

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Tranquilo na liderança da série 3 da fase de manutenção, o Oliveira do Hospital reagiu bem à entrada forte dos setubalenses, mostrando uma eficácia tremenda, aos 18 minutos, quando conseguiu inaugurar o marcador, contra a corrente de jogo, na primeira vez que rematou à baliza de Mika. Após um passe longo de Pedro Gaio, que surpreendeu a defesa sadina, Wilson Silva respondeu com um ‘chapéu’ de cabeça que sobrevoou o guardião, colocando os anfitriões a vencer por 1-0.

Numa tarde de muito calor, em que o árbitro fez à meia-hora de jogo uma pausa para hidratação, os comandados de Luís Loureiro não tardaram a sofrer novo revés no encontro, desta vez com a lesão do central João Freitas, que saiu lesionado de maca do campo e foi substituído pelo senegalês François, aos 35 minutos. É indesmentível que o golo sofrido retraiu os sadinos, que perderam o ímpeto que tinham demonstrado nos minutos finais.

No entanto, já na recta final do jogo, os verdes e brancos voltaram a pôr em sentido a defesa contrárias em três ocasiões. Aos 39, Camilo Triana rematou forte de fora da área para defesa segura de José Chastre, guarda-redes que, aos 44, se opôs com uma defesa corajosa a Gabriel Lima, que surgiu na cara do golo, depois de um lançamento do colega Camilo Triana. Já em tempo de compensação, aos 45+2, Zequinha, de cabeça, levou a bola a passar ao lado da baliza dos beirões, após cruzamento de Lourenço Henriques.

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No segundo tempo, Luís Loureiro, que prescindiu de David Santos e lançou em campo Mário Mendoça, quase viu a sua equipa chegar ao empate, aos 50 minutos, quando Zequinha cabeceou para de defesa do guardião contrário que, aos 52, evitou que um desvio de pé direito de André Santos se encaminhasse para o fundo da baliza. Tal como sucedeu no arranque da primeira parte, a entrada forte não teve efeitos práticos na alteração do placar.

Aos 57, numa jogada de grande perigo, o Oliveira do Hospital quase ampliou a vantagem no segundo lance de perigo criado em todo o encontro. Depois de um cruzamento da direita de Pedro Romano, Abdoulaye Daffé surge ao segundo poste a rematar à trave da baliza de Mika. Já com Daniel Carvalho e Diogo Sequeira em campo, que entraram para os lugares de Malam Camará e Lourenço Henriques, aos 60 minutos, os beirões chegaram ao 2-0, aos 66, por intermédio de Bruno Carvalho.

O balde de água fria foi um golpe duro nas aspirações sadinas, que podem apenas queixar-se de si próprios por mais um desaire numa época aterradora em que a descida de divisão se mantém como um cenário provável. As fragilidades defensivas evidenciadas nos lances que deram origem aos golos do adversário e a ineficácia na zona de finalização, onde surgiram com muito mais frequência que os beirões na área contrária, explicam uma derrota que deixa a equipa em maus lençóis para continuar na Liga 3.

Até ao final do encontro, com o jogo completamente aberto e com as oportunidades de golo a surgirem junto de ambas as balizas, o Vitória continuou a ser perdulário – Rúben Araújo falhou tento de honra aos 80 minutos –, enquanto o oponente só não dilatou mais a vantagem devido a um par de boas intervenções de guarda-redes Mika, que impediu uma humilhação maior dos vitorianos em Tábua.

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