27 Junho 2024, Quinta-feira

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Manifestação da comunidade educativa com adesão de todos os agrupamentos da cidade de Setúbal

Manifestação da comunidade educativa com adesão de todos os agrupamentos da cidade de Setúbal

Manifestação da comunidade educativa com adesão de todos os agrupamentos da cidade de Setúbal

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Escolas não fecharam na sexta-feira, mas muitas estiveram sem “condições mínimas de segurança para crianças e adolescentes”

 

A rotunda do Alegro, em Setúbal, ficou coberta por tarjas de protesto e de membros da comunidade educativa na passada sexta-feira, pelas 08h30. Após a Câmara de Setúbal ter decidido que os serviços mínimos decretados para a greve convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) “não se aplicava” aos técnicos e assistentes operacionais, estes voltaram às ruas para demonstrar o desagrado vivido pelo sector.

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Esta concentração juntou cerca de 200 professores, alunos e pessoal não-docente, provenientes de todos os agrupamentos da cidade, nas bermas da rotunda situada junto ao Centro Comercial Alegro Setúbal, onde fizeram ouvir ‘alto e bom som’ as reivindicações que acompanham estes profissionais desde Dezembro de 2022.

Os cantos de revolta foram intensificando-se, não só pela chagada de mais membros da comunidade educativa, mas também pelos carros que passavam no local que apitavam e gritavam pelas janelas palavras de encorajamento.

A recuperação do tempo de serviço, o fim da avaliação por quotas e aumentos salariais são algumas das premissas que movem o sector educativo a realizar este tipo de acções que, segundo Hélder Abrantes, delegado sindical e um dos organizadores da manifestação, continuam.

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Isto porque a decisão do cumprimento de serviços mínimos, imposta por uma comissão arbitral, está a “limitar o direito à greve”, algo que “não deveria acontecer” num estado democrático.

“O fim estará à vista quando o ministro da Educação se dispuser a negociar, com os sindicatos que representam a comunidade educativa, as nossas principais reivindicações”, acrescentou.

Hélder Abrandes também revelou que o único adiantamento destas reuniões, entre os sindicatos e o Governo, foi a vinculação dinâmica de professores contratados, algo que “não resolve o problema” que é vivido na generalidade dos educadores.

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Alguns professores tiveram de abandonar o local de manifestação para voltar às respectivas escolas, já que os docentes ainda têm de cumprir com os critérios de serviços mínimos.

No entanto Júlia Batista, impulsionadora do movimento, disse a O SETUBALENSE que as escolas, apesar de estarem abertas, funcionaram “sem condições mínimas de segurança para crianças e adolescentes”.

Durante o protesto da comunidade educativa, o acesso à rotunda ficou parcialmente condicionado em duas entradas, sendo que o trânsito pôde seguir com alguma normalidade por aquela zona viária.

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