28 Junho 2024, Sexta-feira

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Vitória volta a desiludir nos minutos finais e está agora apenas um ponto acima dos lugares de descida

Vitória volta a desiludir nos minutos finais e está agora apenas um ponto acima dos lugares de descida

Vitória volta a desiludir nos minutos finais e está agora apenas um ponto acima dos lugares de descida

O Vitória de Setúbal manteve anteontem a tradição de não vencer no reduto do Rio Ave ao perder, por 2-1, em partida da oitava jornada do campeonato [no confronto directo soma agora cinco empates e 17 derrotas em 22 jogos na I Liga]. Um golo sofrido aos 90 minutos, apontado por Bruno Teles, impediu a equipa de segurar a igualdade a um golo que se registava até aí.

O jogo só ganhou emoção no derradeiro quarto de hora, quando Rúben Ribeiro inaugurou o marcador para os locais, aos 75 minutos, num livre direto em que os sadinos ficaram a dormir deixando livre de marcação o autor do golo. Aos 84, o Vitória repôs a igualdade por João Amaral, num tento assinalado pelo vídeoárbitro, isto antes do ‘tiro’ Bruno Teles que impediu o regresso a Setúbal com um ponto na bagagem.

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Com este resultado, os vila-condenses quebraram um ciclo de quatro jogos sem vencer e passaram a somar 14 pontos, enquanto o Vitória, que somou a terceira derrota na prova, continua sem ganhar fora de portas e continua com sete pontos, apenas um acima dos lugares de despromoção.

Cedo se percebeu que as duas equipas não estavam dispostas a correr grandes riscos, precipitando, nos primeiros 45 minutos, um futebol derivado para inconsequentes batalhas no meio campo, que faziam escassear as oportunidades junto às balizas. Os sadinos ainda criaram um inicial calafrio para o Rio Ave, quando um cruzamento de Gonçalo Paciência, aos cinco minutos, acabou cortado, no limite, por Lionn, impedindo que a bola sobrasse para João Amaral.

Apesar desta iniciativa, pouco mais se viu em termos de ambição atacante no lado do Vitória, algo que o Rio Ave, embora mais dominador, também não conseguia fazer melhor. Os nortenhos só protagonizaram o seu primeiro remate à baliza, naquele que foi também o primeiro do jogo, já perto da meia hora, numa iniciativa de Lionn, mas que saiu ao lado. Os comandados de Miguel Cardoso apesar de disporem de uma ou outra oportunidade, não fizeram melhor, justificando o ‘nulo’ ao intervalo.

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O segundo tempo devolveu um Rio Ave novamente mais ambicioso, mas, mais uma vez, a não disfarçar as dificuldades na finalização, com Tarantini e Nuno Santos a tentarem contrariar essa toada, com um par de remates para defesa de Pedro Trigueira. Do outro lado, o Vitória mantinha-se inconsequente, só conseguindo o seu primeiro remate com algum perigo aos 74 minutos, num cabeceamento, ao lado, de Gonçalo Paciência.

Perante o deserto de ideias até então, acabou por surpreender o frenesim em que se transformou o último quarto de hora do encontro, com os vila-condenses a recorrerem a uma jogada estudada para colmatarem a falta de espontaneidade do seu futebol. Na sequência de um livre, aos 76 minutos, Francisco Geraldes simulou que ia rematar à baliza, acabando por endossar a bola para Rúben Ribeiro, que na área, sem marcação, aproveitou a ingenuidade da defensiva do Vitória para inaugurar o marcador.

A equipa de Setúbal ainda conseguiu reagir à contrariedade, aos 84 minutos, na primeira vez que conseguiu fazer a bola chegar de forma enquadrada à baliza do Rio Ave. Na sequência de um livre apontado por João Amaral, o guarda-redes dos nortenhos Cássio ficou iludido com uma movimentação do sadino Vasco Fernandes, acabando por deixar entrar a bola na sua baliza.

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O árbitro Rui Costa ainda anulou o golo, também iludido pela movimentação de Vasco Fernandes, mas este não estava em fora de jogo e o vídeoárbitro acabou por validar o lance que resultou no 1-1. Apesar do pouco tempo para se jogar, o Rio Ave não atirou a toalha ao chão e acabou por beneficiar de um momento de inspiração de Bruno Teles, que, já em cima do minuto 90, esboçou um forte remate de fora da área, que fixou o 2-1 final.

José Couceiro: «Fomos ingénuos no 1-0»

“Perder quando temos a situação controlada custa sempre mais. É certo que em alguns momentos do jogo, sobretudo na primeira parte, não conseguimos ter tanta bola como desejávamos, porque o Rio Ave nos complicou, mas conseguimos melhorar e o jogo acaba por ser decidido em três lances de bola parada.

O Rio Ave chegou ao golo num lance em que fomos muito ingénuos, mas ainda equilibrámos e conseguimos chegar ao empate. Quando o adversário marca (o golo decisivo) na parte final, é claro que o resultado podia ter sido outro, mas não gosto de falar de justiça ou injustiças.

Nós, no início, também tivemos possibilidades de marcar, mas definimos mal, e o Rio Ave também teve o seu mérito em nos condicionar.”

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