23 Julho 2024, Terça-feira

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Superioridade vitoriana diante da Académica não impede nulo em duelo de históricos

Superioridade vitoriana diante da Académica não impede nulo em duelo de históricos

Superioridade vitoriana diante da Académica não impede nulo em duelo de históricos

Bola no ferro de Lourenço Henriques, aos 45+3 minutos, foi a melhor ocasião de golo do jogo

 

Apesar de ter sido a melhor equipa em campo, o Vitória não foi este domingo além de um empate, 0-0, na recepção à Académica, em partida da 19.ª jornada da série B da Liga 3. A equipa de Luís Loureiro, que somou o seu quinto jogo sem vencer (dois empates e três derrotas), teve o ascendente no encontro e as melhores oportunidades para desfazer o nulo, mas não conseguiu ter a eficácia necessária na zona de finalização, razão pela qual não somou os três pontos.
Com o ponto conquistado por ambos os conjuntos históricos do futebol português, os verdes e brancos desperdiçaram a ocasião de ultrapassar os estudantes na tabela classificativa. Com três jornadas por realizar na fase actual, os setubalenses seguem agora na 10.ª posição com 17 pontos, em igualdade pontual com o Moncarapachense e com menos dois que a Académica.
Em duelo de aflitos, a primeira parte do jogo esteve longe de proporcionar um espectáculo interessante aos espectadores que marcaram presença no Bonfim. Apesar da toada morna, os sadinos foram, de longe, a equipa que mais fez pela vida, que mais tempo passou instalado no meio-campo ofensivo e que mais perto esteve de desfazer o nulo com que se atingiu o intervalo.
A primeira vez que a bola chegou à baliza do emblema de Coimbra, aos sete minutos, o lance foi facilmente resolvido pela defesa forasteira. André Santos, que actuou no meio-campo com Filipe Oliveira e Pedro Pinto, assistiu o capitão Zequinha e este devolveu ao colega com um cruzamento mal direccionado que acabou sem dificuldades nas mãos do guarda-redes Nuno Hidalgo.
Nas jogadas subsequentes, os efeitos práticos dos lances foram igualmente nulos. Aos 11 minutos, depois de um contra-ataque conduzido na direita por Zequinha, o avançado colocou a bola na zona frontal onde Gabriel Lima falhou a intercepção. Aos 32, foi a vez de Camilo Triana direccionar mal a bola para a zona central onde surgiu Zequinha, que não conseguiu responder à solicitação.
Maior perigo criou a equipa setubalense, aos 34 minutos, naquela que foi a primeira oportunidade de golo do Vitória até esse momento. O médio Pedro Pinto, assistido por Zequinha, rematou de primeira ao lado do poste esquerdo da baliza da Académica. Aos 36, uma boa iniciativa de Gabriel Lima na esquerda, que deixou dois adversários para trás, mas não conseguiu finalizar com êxito.
A Académica foi praticamente inexistente no primeiro tempo, período em que apenas fez cruzamentos inofensivos para a área de Mika, guarda-redes que resolveu todos os lances com facilidade. Aos 38, após cruzamento de David Santos, o central João Freitas surgiu na área mas falhou o cabeceamento. Aos 45 minutos, foi a vez de Filipe Oliveira aproveitar uma sobra na zona frontal para rematar para defesa do guardião Nuno Hidalgo.
Já em tempo de compensação, aos 45+3 minutos, surgiu o lance em que os sadinos estiveram mais perto de inaugurar o marcador no primeiro tempo. Na sequência de um pontapé de canto, cobrado no flanco esquerdo, o jovem defesa Lourenço Henriques desviou ao primeiro poste na direcção do ferro direito da baliza do conjunto de Coimbra, que, por um triz, não recolheu aos balneários em desvantagem no marcador.
No arranque do segundo tempo, o ascendente do Vitória manteve-se e, aos 51 minutos, dispôs de uma ocasião soberana para chegar ao golo. Depois de recuperar uma bola junto à linha do meio-campo, Gabriel Lima galgou metros na esquerda e, à entrada da área, deu de bandeja para Zequinha, que rematou à figura do guarda-redes Nuno Hidalgo.
A Académica arriscou mais na segunda parte, apesar de o Vitória ter dominado a maior parte desse período. O primeiro aviso dos estudantes foi dado por David Brás, aos 53 minutos, num remate sobre a trave. Mais perigoso foi o lance protagonizado por Hugo Seco, aos 61, quando só não colocou a sua equipa na frente do marcador devido a uma excelente defesa do guarda-redes Mika, que viu no minuto seguinte Kevin Ibouka desviar ao lado do alvo.
Com o jogo mais aberto e as equipas a arriscarem mais, os sadinos responderam de imediato num lance, aos 63 minutos, em que Camilo Triana ultrapassou um par de defesas da Briosa e rematou forte à figura do guardião Nuno Hidalgo. O avançado colombiano dos sadinos protagonizou um dos lances mais vistosos do encontro, aso 66. Um remate acrobático de Camilo Triana, após livre de David Santos, só não deu golo porque Nuno Hidalgo voou para desviar a bola para canto.
Na baliza contrária, o guardião Mika também brilhou volvidos dois minutos quando evitou com um enorme defesa que o remate de Diogo Ribeiro, após assistência de Tiago Melo na direita, resultasse me golo. Os lances de perigo sucediam-se junto de ambas as balizas e, aos 73, Filipe Oliveira cabeceou ao lado do poste esquerdo. Aos 76, na sequência de uma boa jogada colectiva, Zequinha trabalhou bem a bola e rematou para defesa de Nuno Hidalgo.
Até ao apito final, as equipas procuraram chegar ao golo, mas a ineficácia não permitiu que tal acontecesse. Aos 82, de livre directo, David Santos rematou à figura do guarda-redes da Académica e, aos 87, Zequinha levou a bola a passar perto do poste esquerdo. A Académica aproveitou a adiantamento dos sadinos para deixar os seus adeptos em sobressalto quando Pepo, aos 90 minutos, rematou para mais uma defesa de Mika.

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