28 Abril 2024, Domingo
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Coronavírus: alarmismo ou realismo?

No início desta semana, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou que todos os jogos das competições de futebol profissional decorrerão à porta fechada, e decidiu ainda suspender, por agora apenas entre 14 e 28 de Março, todas as provas nacionais dos escalões de formação de futebol.

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De momento, as associações de futebol distrital ainda não tomaram medida idêntica na área da formação, mas diria que, face ao evoluir da situação de propagação do Coronavírus em Portugal, há uma probabilidade que não é despicienda de se seguir o mesmo caminho muito em breve.

Trata-se de decisões alarmistas?

Não sei. O que sei é que, na dúvida, alinhamos pela velha observação de que o seguro morreu de velho e, por isso, não nos choca que se evitem riscos desnecessários, tanto mais que existe espaço de manobra temporal para acomodar atrasos no calendário desportivo sem grandes repercussões.

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Não nos choca, portanto, se a Associação de Futebol de Setúbal decidir suspender as competições distritais nos diversos escalões de formação. A saúde dos atletas e dos seus familiares está primeiro, como é evidente.

À nossa escala, temos procurado alertar todos – atletas, associados, dirigentes, treinadores, entre outros – para a necessidade de se alterarem alguns simples comportamentos no dia a dia. Aliás, os alertas que temos vindo a transmitir aos nossos atletas estão alinhados com as recomendações da Direcção-Geral da Saúde: lavar as mãos frequentemente, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos, tossir para o braço ou lenço, e, claro está, não partilhar bebidas ou alimentos.

Mais do que alarmismo despropositado, queremos promover comportamentos responsáveis nas actuais circunstâncias. Afinal de contas, se todos fizerem a sua parte, estaremos a salvaguardar o bem comum. E é só isso que nos interessa.

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