27 Junho 2024, Quinta-feira

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Mãe denuncia “agressão bárbara” ao filho de 17 anos à porta de centro comercial

Mãe denuncia “agressão bárbara” ao filho de 17 anos à porta de centro comercial

Mãe denuncia “agressão bárbara” ao filho de 17 anos à porta de centro comercial

Grupo terá encurralado jovem e desferido murros e pontapés. Alegro Setúbal confirma ter cedido imagens “para a investigação em curso”

 

Foi apresentada uma queixa na Polícia de Segurança Pública (PSP) por parte de uma mãe, depois de o seu filho de 17 anos alegadamente ter sido agredido de forma “bárbara” junto a uma das entradas do Centro Comercial Alegro Setúbal.

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De acordo com a mãe da vítima, o episódio de violência, que aconteceu a 30 de Dezembro de 2022, consistiu em um grupo de “18 a 20” pessoas a encurralar o jovem numa “zona que não fosse visível às câmaras” e a agredi-lo “com murros e pontapés, principalmente na cabeça”.

A O SETUBALENSE, a PSP disse ter “conhecimento de uma situação (alegadamente ocorrida nessa data) através de uma denúncia apresentada directamente na esquadra”, referindo que “o seu conteúdo não é alvo de qualquer comunicado ou comentário por parte do comando”.

Também o Alegro Setúbal confirmou “ter conhecimento de uma presumível agressão a um jovem, no passado dia 30 de Dezembro, que terá tido lugar no exterior do centro comercial, nas traseiras do edifício”.

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“O centro comercial encontra-se a acompanhar esta situação desde o primeiro momento, através do contacto próximo com as autoridades, tendo colaborado na cedência de imagens para a investigação em curso e outras informações que lhe foram solicitadas”, garantiu a O SETUBALENSE.

Episódio terá começado de loja

Tudo terá começado quando a vítima, que se “deslocou ao Alegro Setúbal para comprar roupa”, se encontrava “no interior da loja Berska com amigos”, em que “um outro jovem que com ele se cruzou, e embateu, ameaçou-o”.

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Isto porque o agredido terá “ficado a olhar para ele”. “Ao ser repelido, [um dos agressores] voltou a ameaçar [o jovem de 17 anos] de que iria agredi-lo como retaliação. Aparentemente ultrapassada a situação, ao sair da loja, [o agredido] apercebeu -se de que estava a ser seguido já por alguns jovens”, descreve a mãe.

No entanto, e “sem suspeitar do que se poderia vir a ocorrer, saiu [do Centro Comercial Alegro Setúbal] com os dois amigos para regressar a casa”. Foi nesse momento, de acordo com a mãe, que “surgiram 18 a 20 jovens”, que o isolaram dos amigos, encurralaram-no e conduziram-no “para uma zona que não fosse visível às câmaras, contra um gradeamento, junto a uma das saídas do Alegro, próxima da FNAC”.

“Absolutamente sozinho, foi agredido sucessivamente por jovens individualmente, contra os quais se tentou defender. [Estes], encapuzados, caíram sobre o meu filho com murros e pontapés, principalmente na cabeça. Deitado no chão, de costas, um amigo gritou que fugisse visto que um dos jovens estava com uma faca na mão”, conta.

Ajudado por dois amigos, o jovem de 17 anos conseguiu “fugir para dentro do Alegro e refugiu-se na loja Lefties”, na qual o irmão mais velho terá pedido ajuda e “o segurança da loja chamou o segurança [do centro comercial]”.

“Só nessa altura, e já depois de eu telefonar para a polícia, é que o segurança os acompanhou ao estacionamento, de onde puderam fugir de carro. Os meus filhos deram-me a informação de que os esperavam no exterior do Alegro, junto às portas do cinema, para dar continuidade ao acto de verdadeira barbárie”, acrescenta.

O Centro Comercial Alegro Setúbal confirma que, após a equipa de segurança ter obtido conhecimento da ocorrência “através do próprio jovem”, acompanhou o mesmo “até ao veículo que o esperava no parque de estacionamento”.

“Não havia sinais aparentes de necessidade de auxílio médico. A equipa de segurança do Alegro Setúbal efectua rondas regulares na área exterior em causa que, habitualmente, tem reduzido tráfego de pessoas, uma vez que não existem lojistas ou serviços activos”, acrescenta o centro comercial.

Ao local, explica, por sua vez, a mãe, “foi enviado um carro-patrulha”, sendo que, quando esta chegou ao centro comercial, “já todos se tinham dissipado e apenas se encontravam lá dois agentes”.

“Pergunto-me como é possível tudo isto acontecer dentro, e às portas, do Alegro, num dia repleto de movimento, com pessoas a passar ao lado, com um amigo do meu filho a gritar por ajuda e pela polícia e ter de ser eu, que estava em casa, a chamar a polícia ao local”, expressou a mãe, a concluir.

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