Edilidade sesimbrense lançou concurso para engradecer património costeiro de forma “ordenada e sustentável”
A Câmara Municipal de Sesimbra lançou um concurso para a valorização da Lagoa de Albufeira. A edilidade sesimbrense tem como objectivo “qualificar a frente lagunar, melhorar infra-estruturas de apoio à actividades, preservar os ecossistemas lagunares e dunares”, de modo que se valorize o património natural costeiro de forma “ordenada e sustentável”.
A abertura de concurso público para esta operação, que está orçado em cerca de 800 mil euros, foi aprovada no final do passado mês de Novembro, pela Câmara Municipal de Sesimbra.
Este conjunto de intervenções será dinamizado em várias fases e tem o apoio do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, no âmbito do Programa Operacional Mar 2020 – Portugal 2020, ao abrigo de candidatura apresentada pela autarquia.
A construção de um novo observatório no Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, a criação de um espaço de apoio às actividades náuticas e de um núcleo de apoio à aquicultura, onde se engloba, “a construção de abrigos para viveiristas e de um cais e pontão, e a implementação de medidas que contribuam para a diminuição da circulação de pessoas e veículos em zonas sensíveis, consideradas importantes para a preservação do ecossistema lagunar” são algumas das intervenções que se enquadram no projecto de recuperação e valorização.
Em comunicado de Imprensa, a edilidade informa que, relativamente ao Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, para além de um novo observatório de maiores dimensões, está ainda incluída a construção de uma nova torre de observação e instalação de mobiliário urbano.
O município considera que a valorização desta zona do concelho passa também pela “criação de uma plataforma de acesso à margem da Lagoa”, no final da Avenida do Alcaide, que engloba a instalação de mobiliário urbano de modo a “melhorar as condições de usufruto do espaço florestal”, que ficará vedado à circulação de veículos motorizados.
Quanto à Casa do Infantado, a edilidade informa que será também reabilitado, mas não ao abrigo desta candidatura. Será de um acordo recentemente estabelecido entre a Câmara e a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, que “prevê a transferência de competências de gestão para a autarquia por um período de 50 anos”.