Estreia da ópera ‘Carmen’ enche Fórum Luisa Todi em série de quatro espectáculos em quatro dias

Estreia da ópera ‘Carmen’ enche Fórum Luisa Todi em série de quatro espectáculos em quatro dias

Estreia da ópera ‘Carmen’ enche Fórum Luisa Todi em série de quatro espectáculos em quatro dias

Produção da Associação Setúbal Voz subiu ao palco todos os dias do final da semana, desde quinta-feira até este domingo

A Associação Setúbal Voz, através do Coro Setúbal Voz, do Ateliê de Ópera de Setúbal e da Companhia de Ópera de Setúbal, apresentou, este fim-de-semana, em estreia absoluta, a ópera ‘Carmen’, de George Bizet, no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal.

 

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A produção da Associação Setúbal Voz com o apoio da Direcção-Geral das Artes, do Município de Setúbal, da Junta de Freguesia de S. Sebastião e da União das Freguesias de Setúbal apresentou-se em quatro espectáculos, de quinta-feira até ontem.

 

“Esta ópera assume todo um significado uma vez que o momento da história da humanidade que vivemos, seria fundamental colocar em cena um olhar consciente sobre algumas questões colocadas pelo libreto de Meilhac e Halévy, baseado no romance homónimo de Mérimé: a condição feminina, as minorias e os direitos dos animais. O libreto original, Carmen paga com a vida a liberdade de escolher os seus amores. Esta obra é, no fundo, sobre o amor e sobre o ciúme e tem para nós uma ligação directa à problemática da violência sobre a Mulher. Só no 1º semestre de 2022 registaram-se 17 vítimas mortais de violência doméstica em Portugal. Inspirámo-nos também nas lutas pioneiras das activistas e sufragistas da primeira metade do século XX, as marchas de protesto e as manifestações pelo voto feminino e pela igualdade de direito”, declarou Jorge Salgueiro a O SETUBALENSE.

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A concepção, direcção artística, versão portuguesa e encenação esteve a cargo de Jorge Salgueiro; co-encenação, coreografia e corporalidade, de Iolanda Rodrigues; figurinos, Maria Madalena, desenho de luz, Miguel Ramos; produção executiva, Alexandre Machado; cabelos, Inês Thomas.

 

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A orquestra, dirigida pelo maestro João Malha, era composta por três dezenas de elementos. Flautas: Rita Malão, Maria Felicidade; Clarinete: Mário Cabica; Sax Soprano e Alto: João Bandadas; Sax Barítono: Ana Raquel Martins; Trompetes: Pedro Almeida, João Ferreira; Trompas: Armando Camolas Martins, Miguel Oliveira; Trombone: João Gomes; Percussão: Pedro Araújo, Henrique Sousa; Piano: Eduardo Jordão; Violinos I: João Pedro Souza (concertino), Miguel Vaz, Jorge Vinhas, Eurico Cardoso; Violinos II: Matilde Gonçalves, Joana Gomes, Kumpan Margarita, Catarina Lobo; Violetas: Joana Moser Vasconcelos, Diego Swallow, Jeanna Antonyuk; Violoncelos: Maxim Doujak, Emídio Coutinho, André Rocha; Contrabaixos: João Novais, Diogo Dias.

 

Pelo Coro Setúbal Voz estiveram presentes os seguintes elementos Ana Costa Arruda, Ana Cristina Leão, Dina Alves, Dora Neto, Eduarda Azinheira, Fátima Afonso, Fátima Brito, Filomena Murtinheira, Isabel Costa, Juliana Telmo, Maria João Viegas, Maria José Gervásio, Mariana Chaves, Marisa Rodrigues, Melanie Lowrey, Miká Nunes, Mónica Brito, Mónica Ferreira, Odete Lula, Paula Marques Pereira, Regina Dinis, Rita Poupinha, Rita Santana, Salomé Cunha, Sara Rodrigues, Sónia Pereira (sopranos), Ana Cláudia Sousa, Ana Ferreira, Ana Paula Rosa, Ana Rio Tinto, Anaísa Rato, Antonieta Saragoça, Cláudia Martinheira, Dinora Ferreira, Guadalupe Ramos Solano, Isabel Duarte, Isabel Soares, Madalena Roque, Manuela Palma Rodrigues, Maria Amália Marrafa, Maria do Carmo Barbosa, Paula Coelho, Rita Goldrajch, Salomé Almeida, Sara Alexandra, Susana Couto, Teresa Barreto, Teresa Hiêu, Xana Simões, Zuleica Ferreira (contraltos), Alexandre Machado, Gonçalo Santos, Jaime Torres, João Carvalho, João Rato, José António Raposo, Paulo Jorge Nunes, Paulo Reis Simões (tenores), e Adalberto Petinga, Eduardo Pereira, Francisco Canteiro, Giovanni Licciardello, João Oliveira, José Saraiva, Luís Torres, Mário Canteiro, Mário Neves, Miguel Viegas, Pedro Andrade, Pedro Romão, Rui David Viegas, Vítor Hugo Rodrigues (baixos).

 

O elenco foi constituído por Carmen – Milla Franco; Don José – Henrique Laurentino; Escamillo – Luís Carlos Figueiras; Micaëla – Margarita Pequito; Zuñiga – Diogo Oliveira; Moralès – André Henriques; Mercédès – Célia Inês Nascimento; Frasquita – Sara Brites; Le Dancaïro – Néu Silva; El Remendado – David Martins; Consciência – Michel; Animal – Daniela Pessoa.

 

Participaram também elementos da Academia de Dança Contemporânea de Setúbal (Angel Gomes, Carolina Pica, Catarina Gomes, Leonor Búzio, Leonor Pinto, Maria Pereira, Pilar Fernandez, Rita Costa, Samuel Waite, Stefanos Patrinos), bem como  a Pequena Companhia/Little Company da ADCS (Ana Sofia Costeira, Beatriz Costa, Bianca Brito, Emídio Nunes, Eva Relvas, Joana Cardoso, Juliana Pireza, Lara Queiroz, Lara Ribeiro, Lara Torres, Maira Brito, Maria do Mar Tengarrinha, Maria Inês Eira, Maria Leonor Patrício, Soraya Santos) e os Flamenquitos de Santiago (parcial).

 

A associação fez questão de deixar um agradecimento especial ao Agrupamento de Escolas Lima de Freitas, por todas as facilidades concedidas na utilização do seu auditório principal, bem como ao Agrupamento de Escolas Ordem de Sant’Iago, Antena 2; Associação de Defesa Animal de Setúbal/Sobreviver, José Maria Dias, SEIES/Sociedade de Estudos e Intervenção em Engenharia Social, Teatro Estúdio Fontenova.

 

No próximo fim-de-semana, este espectáculo irá estar presente no IV Festival de Canto Lírico de Guimarães.

 

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