Câmara do Barreiro aprova orçamento recorde de 82,5 milhões de euros

Câmara do Barreiro aprova orçamento recorde de 82,5 milhões de euros

Câmara do Barreiro aprova orçamento recorde de 82,5 milhões de euros

Plano para o próximo ano é continuar com investimentos em vários pontos do concelho

 

O município barreirense aprovou na última reunião do executivo, o orçamento municipal para o próximo ano, no valor de 82,5 milhões de euros, naquele que é considerado pelo presidente da autarquia, Frederico Rosa, como sendo “o maior alguma vez apresentado” e que inclui 16 milhões referentes aos Transportes Colectivos do Barreiro (TCB). De acordo com o autarca, o documento foi “fortemente influenciado pelas verbas do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), pela descentralização nas áreas da educação, saúde e acção social”, mas também “pelos restantes financiamentos externos, acordos de cooperação e financiamento com a administração central e pelos investimentos efectuados pelo próprio orçamento”.

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As Grandes Opções do Plano e Orçamento para o ano de 2023, segundo a autarquia, pretendem dar continuidade “à política de investimentos que têm sido desenvolvidos ao longo dos últimos cinco anos” e para o ano que se avizinha, dando corpo “a todo o trabalho de planeamento efectuado que quer aproveitar a oportunidade dada pelo PRR para o desenvolvimento do concelho”.

A autarquia informa que, em traços gerais, o orçamento agora aprovado vai poder dar início ao projecto das comunidades desfavorecidas, com grande impacto na zona do Alto do Seixalinho, e permitir “avançar de forma definitiva” com a construção do novo centro de saúde naquela localidade do território, na área da Escavadeira, além da reabilitação do Bairro Alves Redol. Com a aprovação do documento, o executivo “vai ainda avançar com a requalificação da Caldeira Grande de Alburrica, concluir a empreitada do Armazém de Víveres, do Moinho de Maré Grande e a urbanização da Quinta das Canas.

“Ao nível da mobilidade do concelho, a rotunda da Miguel Bombarda com a Avenida do Bocage será uma realidade, assim como a construção da rotunda de Santo António da Charneca”, assegura a edilidade, acrescentando que em cima da mesa para concretização “está também a aquisição do Antigo Tribunal, do Teatro Cine e do edifício e espaço envolvente às instalações operacionais”, onde se espera concluir a transferência de todos os trabalhadores do antigo “Nicola”, dando por encerrado o problema e, simultaneamente, proporcionando “melhores condições [a] todos os trabalhadores operacionais”.

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Frederico Rosa: “Temos consciência do muito que nos espera”

Frederico Rosa, presidente desta Câmara, diz ter “consciência do muito que nos espera e das responsabilidades que temos em mãos”. O autarca considera que o executivo por ele liderado tem dado provas na capacidade de concretização do trabalho realizado pelo território.

“Temos uma oportunidade definitiva de desenvolver o concelho, mas com empenho, dedicação e profissionalismo de todos – eleitos e trabalhadores da autarquia –, não a iremos desperdiçar”, assegurou, realçando que o Barreiro “merece que assim seja” e que o município “não pode e não irá parar”, garante.

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A Câmara adianta que a aposta que tem vindo a ser realizada nas áreas da educação e cultura, desporto e associativismo, património cultural e turismo “é para continuar, assim como o foco na melhoria contínua da higiene urbana e na rede de águas e saneamento”, com o lançamento das bases necessárias para a construção de um novo furo no concelho.

Plano e Orçamento | Documento com acréscimo de 17 milhões justificado pelos investimentos ao abrigo do PRR

Em relação ao orçamento aprovado pela maioria socialista para o próximo ano, com os votos contra dos dois vereadores eleitos pela CDU, o documento representa agora um acréscimo de 17,6 milhões, justificado pelos diversos investimentos que terão luz verde ao abrigo do PRR.

Refira-se que no âmbito desta aprovação, o Imposto Municipal de Imóveis (IMI) foi fixado em 0,38%, um valor semelhante ao presente ano, sendo que a taxa para prédios urbanos poderá variar entre os 0,3% e os 0,45%, cabendo à Câmara fixar o valor entre este intervalo. O documento será agora debatido e votado na próxima Assembleia Municipal, que deverá ocorrer a meio do próximo mês de Dezembro.

Recorde-se que o Partido Socialista conquistou nas eleições Autárquicas de 2021
a maioria absoluta, tendo alcançado sete dos nove vereadores eleitos, com a CDU a eleger outros dois vereadores. Naquela assembleia, também os deputados eleitos pelo PS estão em maioria.

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