De Cacilhas à Costa da Caparica, passando pela Fonte da Telha, Caparica e Trafaria. Período experimental de seis meses
Almada vai juntar-se aos concelhos com circulação de trotinetes e bicicletas eléctricas partilhadas. Numa primeira fase vão funcionar por um período experimental de seis meses e, findo este período, será feita uma reavaliação e assinado um memorando final entre a Câmara Municipal de Almada e a operadora, ou as operadoras, que ficarem a prestar o serviço.
Neste período de teste vão operar três empresas, Bolt, Lime e Bird em que cada uma irá colocar a circular no terreno 300 veículos. As áreas já definidas são Cacilhas, Almada e Caparica com ligação ao campus da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Trafaria, Fonte da Telha e Costa da Caparica sendo que na cidade atlântica haverá zonas excluídas nomeadamente no paredão entre alguns concessionários.
Os preços de aluguer serão decididos por cada uma das empresas e também “conforme as zonas de operação”, avançou o vereador José Pedro Ribeiro, responsável pelo pelouro da Economia e Desenvolvimento Local, que apresentou a proposta sobre a implementação deste sistema de mobilidade suave durante a reunião de câmara de 21 de Novembro, proposta que foi aprovada por unanimidade.
Como imposição ao funcionamento destes veículos, vão ser criadas bolsas de estacionamento, físicas e virtuais, sendo que os utilizadores vão ser obrigados a deixá-los nos locais pré-definidos, caso contrário a tarifa não é encerrada. “O objectivo é que estes veículos não fiquem estacionados indiscriminadamente”, comentou o vereador.
A proposta agora apresentada pelo executivo PS e PSD que gere a Câmara de Almada, e que vem no seguimento de uma outra avançada anteriormente pelo Bloco de Esquerda, coloca no lado das operadoras a obrigação de responderem, já neste período piloto, com um serviço que garanta o controlo à distância través de plataforma digital que permita monitorizar a distribuição e recolha tanto de trotinetes como bicicletas, assim como corrigir procedimentos.
“O projecto prevê a mitigação de conflitos resultantes da operação já detectados noutros municípios, nomeadamente para remoção de veículos partilhados que se encontrem estacionados em locais proibidos ou que causem obstrução à circulação ou acessibilidade de vias e passeios. Isto por iniciativa própria das empresas ou sempre que solicitado pelo município”, concretiza José Pedro Ribeiro.