29 Junho 2024, Sábado

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Praça de Touros João Branco Núncio vai ser pavilhão multiusos

Praça de Touros João Branco Núncio vai ser pavilhão multiusos

Praça de Touros João Branco Núncio vai ser pavilhão multiusos

Municipio de Alcácer do Sal está a preparar investimento para evitar degradação e potenciar uso do imóvel

 

A Praça de Touros João Branco Núncio, em Alcácer do sal, vai ser um pavilhão multiusos para continuar a acolher corridas tauromáquicas, mas também outros eventos. O anúncio de que o município pretende investir na reabilitação e transformação do imóvel foi feito pelo presidente da autarquia, Vitor Proença, na última reunião pública do executivo.

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Na reunião em que foi aprovado o Orçamento Municipal para 2023, que inclui já uma verba para a elaboração do projecto, o autarca explicou que a Câmara Municipal está a negociar um contrato de comodato do imóvel, com a Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal, que é a proprietária, para que o investimento possa ser financiado por fundos comunitários através de uma candidatura do município.

“Há um risco enorme de degradação, de [a estrutura] começar a cair”, justificou Vitor Proença, acrescentando que a ideia é que a praça de touros passe a ser um multiusos “para que Alcácer possa ter espectáculos, incluindo corridas de touros”.

 

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Orçamento Municipal de 38 milhões aprovado apenas pela CDU

Na mesma reunião do executivo foi aprovado o Orçamento Municipal para 2023, apenas com os votos da maioria CDU uma vez que os vereadores do PS votaram contra.

O documento, que inclui verbas para, entre outras coisas, a construção do centro náutico de Alcácer (1,2 milhões) e a aquisição de um novo autocarro para o município, foi classificado, por Vitor Proença, como um “orçamento de continuidade”. O presidente sublinhou, no entanto, que estão previstos “projectos novos que visam empurrar Alcácer no sentido do desenvolvimento”.

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Quantos aos números, o orçamento prevê uma receita total superior a 38 milhões de euros, mais dez milhões do que o orçamento deste ano, e uma despesa com pessoal de 13 milhões de euros. Esta rubrica, reconheceu o autarca comunista, “onera fortemente” o orçamento porque, segundo explicou, inclui a integração de 90 trabalhadores ao abrigo da transferência de competências na Educação e cobre os aumentos salariais e de subsídios de insalubridade dos funcionários municipais.

O PS votou contra por considerar que o orçamento sofre “dos mesmos vícios” dos orçamentos anteriores, nomeadamente de empolamento das receitas. Pelas contas do vereador Gabriel Geraldo, a receita não vai chegar para cobrir a despesa prevista. “Sendo a execução [orçamental] de 90%, o orçamento real será de 27 milhões. Só as remunerações de pessoal, 13 milhões, e a aquisição de outros serviços, 14 milhões, ultrapassam o orçamento.”, disse o vereador do PS.

No final, tanto a CDU como o presidente da autarquia apresentaram declarações de voto e o presidente atacou a oposição.

“O voto contra dos três vereadores do PS mostra que estão contra o pagamento de ordenados aos trabalhadores e aos fornecedores e ao apoio ao movimento associativo”, atirou Vitor Proença.

 

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