Trabalhadores das escolas de Almada exigem respeito pelas funções que exercem

Trabalhadores das escolas de Almada exigem respeito pelas funções que exercem

Trabalhadores das escolas de Almada exigem respeito pelas funções que exercem

ESCOLA SECUNDARIA EMIDIO NAVARRO

Assistentes técnicos e operacionais entregaram abaixo-assinado com cerca de 200 assinaturas à presidente da Câmara Municipal

 

Os assistentes técnicos e operacionais das escolas de Almada entregaram hoje à presidente da Câmara Municipal, Inês de Medeiros, um abaixo-assinado com cerca de 200 assinaturas a exigir respeito pelas funções para as quais foram contratados.

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O abaixo-assinado foi entregue após um plenário de trabalhadores, realizado junto à Câmara Municipal de Almada, face à alegada demora da vereadora da Educação em realizar uma reunião pedida em Maio pelas estruturas sindicais, para uma uniformização de procedimentos nos agrupamentos de escolas.

“O que está em causa é que mudam os trabalhadores de serviço a toda a hora, não são respeitados os conteúdos das funções para que foram contratados, cada director de agrupamento de escolas decide à sua maneira”, disse à agência Lusa Joaquim Grácio, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP).

“Temos um Acordo Colectivo de Empregador Público (ACEP) celebrado com a Câmara de Almada que não está a ser respeitado quanto ao dia de aniversário, faltas e licenças”, acrescentou Joaquim Grácio, defendendo que também é necessário uniformizar procedimentos noutras matérias, designadamente no que respeita a fardamentos, e acabar com o que considerou ser “uma discriminação negativa dos trabalhadores das escolas face a outros trabalhadores do município”.

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De acordo com o representante do SINTAP, no passado mês de Maio já tinha sido pedido uma reunião à vereadora da Educação da Câmara de Almada, que prometeu agendar essa reunião até Setembro, mas não o fez.

“A Câmara de Almada comprometeu-se agora a fazer essa reunião até final do ano. Acreditamos que desta vez a reunião vai mesmo realizar-se, mas, se tal não se concretizar, admitimos avançar com um pré-aviso de greve, hipótese que já foi abordada no plenário desta quarta-feira”, disse Joaquim Grácio.

De acordo com uma nota de imprensa do SINTAP, os trabalhadores das escolas exigem que seja respeitado o conteúdo funcional que constava no aviso de abertura dos concursos aquando do seu ingresso na autarquia ou no Ministério da Educação.

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A Câmara de Almada, também segundo dados do SINTAP, tem actualmente cerca de 700 assistentes técnicos e operacionais, em que se incluem cerca de 100 trabalhadores que já estavam ao serviço da autarquia, no ensino pré-escolar, e os 600 trabalhadores transferidos do Ministério da Educação para o município no âmbito da descentralização de competências na área da Educação.

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