23 Julho 2024, Terça-feira

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“Alterações deixam clube mais protegido nos próximos processos eleitorais”

“Alterações deixam clube mais protegido nos próximos processos eleitorais”

“Alterações deixam clube mais protegido nos próximos processos eleitorais”

112 sócios do Vitória aprovaram ainda as contas de 2021 e o orçamento de 2023

 

 

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Mais de uma centena de associados do Vitória (112) aprovaram em Assembleia Geral (AG), realizada anteontem de noite no Pavilhão Antoine Velge, o relatório de gestão e contas do exercício de 2021 e os correspondentes relatório e parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar, bem como o orçamento de receitas e despesas elaborado pela Direcção, para o ano de 2023. Na reunião, cumulativamente Ordinária e Extraordinária, os vitorianos votaram também favoravelmente a algumas alterações estatutárias.

David Leonardo, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), especificou ao jornal O SETUBALENSE as alterações que foram aprovadas. “Os estatutos passam a exigir que os sócios que se pretendam candidatar aos órgãos sociais precisem de deter essa qualidade há, pelo menos, 3 anos (para candidaturas a quaisquer órgãos sociais) e 8 anos (para os sócios que se candidatem a Presidente da Mesa da Assembleia Geral, da Direcção, do Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD) e do Conselho Vitoriano (CV)”.

“Estas alterações estatutárias representam o concretizar de uma antiga vontade da larga maioria dos sócios que, por uma maioria superior a três quartos (como exigido pelos Estatutos) deram corpo à tão desejada pretensão de impor um historial clubístico adequado às funções, poderes e direitos de quem pretenda fazer parte dos Órgãos Sociais. Por outro lado, estas alterações deixam o clube mais protegido nos próximos processos eleitorais e permitem assegurar processos mais democráticos, plenos da cultura Vitoriana e com Enorme espírito clubístico”, sublinhou David Leonardo.

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O dirigente, que considerou que a sessão “contou com um forte sentido de união e num ambiente permanentemente ordeiro e tranquilo”, acrescentou que outra alteração importante foi aprovada pelos sócios. “Já o direito a votar nas assembleias gerais passa a estar apenas conferido a sócios que o sejam há mais de 1 ano. Estas alterações estatutárias visam proteger o clube nos processos eleitorais e assegurar a cultura vitoriana e o espirito clubístico, envolvendo os associados na vida do clube”.

O líder da MAG referiu que foi ainda “aprovada a criação de uma nova categoria de sócio – sócio-atleta – de modo a responder à exigência de todos os atletas do clube terem de possuir a qualidade de sócio”, explicou, adiantando que foram ainda aprovadas algumas alterações que visam uma melhor operacionalidade e rigor orçamental das diversas modalidades do Vitória”, disse, informando que “os pontos dos estatutos foram aprovados por maioria qualificada, superior a 3/4 dos votos expressos”

Quanto às demais votações, também foram votadas favoravelmente por larga maioria. O Relatório de Gestão e Contas do Exercício de 2021 e o Parecer do CFD, tendo sido obtidos os seguintes resultados: 91 votos a favor, 3 votos contra e 6 abstenções. Em relação à votação do orçamento de receitas e despesas para 2023, os resultados foram: 99 votos a favor, 1 contra e 7 abstenções, conferindo poderes à Direcção para praticar os actos necessários à sua execução.

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No que diz respeito à votação da proposta que visava criar a categoria do sócio atleta, foi acrescentado ao Artigo 11.º dos estatutos a seguinte redacção: “10. São sócios atletas os que prestem ao Vitória a sua colaboração como praticantes de qualquer modalidade desportiva inscritos na associação respectiva e enquanto durar essa colaboração; 11. Qualquer praticante das modalidades do Vitória terá de ser associado do clube, sendo-lhe conferida por defeito a categoria de Sócio Atleta, sem prejuízo de, reunindo as demais condições estatutárias, optar por diferente categoria”.

Em conjunto com esta proposta de alteração, passou-se à votação da matéria de antiguidade, incluída na proposta de aditamento de um número 4 ao artigo 12.º, com a epígrafe Limitações aos direitos dos sócios e cujos números foram votados um a um. Entre as votações efectuadas, destacamos os seguintes: “os associados só têm o direito a ser eleitos para qualquer órgão social, após completar três anos ininterruptos de inscrição ou readmissão na categoria, contados até à data designada para a realização das eleições (89 votos a favor, zero contra e 7 abstenções).

Também aprovados por maioria qualificada superior a ¾ dos votos expressos, foi decidida a obrigação de uma antiguidade de 8 anos para os sócios se poderem candidatar a presidente de um órgão social, verificando-se a seguinte votação (77 votos a favor, 11 contra e 8 abstenções). Noutro ponto, ficou estipulado que nas eleições, os sócios que exerçam actividade profissional remunerada no clube ou em qualquer sociedade por este participada e que não pertençam a órgão social eleito não podem ser candidatos nem mandatários e devem abster-se de participar na campanha eleitoral (79 votos a favor, 2 contra e 15 abstenções).

Por fim, David Leonardo colocou à votação a proposta de alteração do artigo 51.º dos estatutos. “Cada Secção Desportiva elaborará o respectivo orçamento anual detalhado que submeterá à aprovação da Direcção até um mês antes da inscrição da equipa ou atletas da secção na Federação ou Associação respectiva (84 votos a favor, 2 contra e 3 abstenções). “Estas alterações visam uma melhor operacionalidade e rigor orçamental das diversas modalidades do Vitória”, considerou o líder da MAG.

Entretanto, “nos dias que se seguem, será aberto um fórum de discussão que permitirá debater uma futura alteração estatutária, mais abrangente, para o que será partilhado com os associados o trabalho árduo e extremamente complexo que tem vindo a ser desenvolvido pelos actuais órgãos sociais, com o contributo de diversos associados, rogando o envolvimento de todos os Sócios neste processo”, concluiu David Leonardo.

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