28 Junho 2024, Sexta-feira

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Núcleo Distrital da SEDES visita Exporsado e inicia ciclo de encontros a empresas “de sucesso” da região

Núcleo Distrital da SEDES visita Exporsado e inicia ciclo de encontros a empresas “de sucesso” da região

Núcleo Distrital da SEDES visita Exporsado e inicia ciclo de encontros a empresas “de sucesso” da região

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Andrea Lima, presidente do núcleo, diz que projectos têm de ser acarinhados e que se deve “pensar em criar pontes”

 

Com o objectivo de “acarinhar” e “dar a conhecer o que de melhor” se faz na região, o Núcleo Distrital da SEDES deu início na terça-feira a um ciclo de encontros “a projectos inovadores e de sucesso”, com uma visita à Exporsado, sediada na cidade sadina.

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“Fazemos tantas coisas boas no distrito, que muitas vezes não são conhecidas. O papel na SEDES é dar a conhecer o que se faz através do ‘passa a palavra’. É pensar em criar pontes e em juntar pessoas para que as coisas aconteçam”, disse a presidente do núcleo, antes de conhecer o armazém da empresa dedicada à produção de ostras.

Para Andrea Lima, “as empresas têm de ser acarinhadas”. Já Pedro Ferreira, director-geral, da Exporsado, agradeceu a oportunidade e garantiu tratar-se “de um sector que está ligado a Setúbal”.

“Nos anos 50 e 60, a indústria da ostra teve um impacto importante. Felizmente, neste momento, está a voltar a ser um sector com dinamismo e com uma capacidade grande de crescimento”, revelou. Com uma produção actual de 200 toneladas, a Exporsado tem como “objectivo estar daqui a dois ou três anos a produzir mil toneladas”.

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“Queremos atingir a estabilidade de produção para também começarmos a embalar com marca própria, a depurar e assim avançarmos na cadeia de valor”, adiantou Pedro Ferreira. Já dentro das instalações, o responsável explicou que “de três em três meses as ostras – que são especiais por terem uma taxa de carne superior – são agrupadas por tamanhos”.

“Temos a produção no Estuário do Sado e depois as ostras vêm ao armazém. Temos uma máquina que faz esse processo. Tem cinco grelhas e, no fim, há uma máquina que é para a ostra já comercial, onde já tem entre 90 e 100 gramas”.

Com este peso, o molusco já se enquadra no número 3, que é “o mais valorizado”. “Varia por números. O 2, por exemplo, tem entre 100 e 120 gramas, enquanto o 1, em que as ostras têm 150 a 180 gramas, é mais para o mercado chinês”.

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No Sado, a Exporsado conta com três parques de produção: “Contamos com o parque de produção, que é a longa, com 26 hectares, com um outro, que são mais 26 hectares, que não tem ainda nada e para o qual está previsto começarmos a instalação em Janeiro, e ainda temos um parque interior, no Pontal, com quatro hectares”.

Já sobre o tempo de crescimento, o director-geral da Exporsado revelou que “as ostras demoram entre um ano e meio e dois anos e meio a ficarem prontas”. Contudo, “a ostra não nasce em Portugal”. “A semente chega com 6 a 8 milímetros de maternidades de França”.

É também para território francês que vai grande parte da produção. “Vendemos 98% para exportação. A única coisa que temos aqui é no Mercado do Livramento, o que tem pouca expressão. Neste momento temos 12 clientes”.

Para o futuro, está previsto “um investimento no novo armazém para substituir o actual, para que toda a operação tenha acesso permanente à água”. “Isto vai dar-nos um grande impulso”, garante.

Terminada a visita ao armazém da Exporsado, seguiu-se uma mini palestra sobre inovação e a visualização de um filme nas instalações do Boatcenter.

O encontro incluiu igualmente uma visita à principal zona de produção de ostras, a bordo dos dois barcos da empresa, que culminou com uma degustação do molusco, acompanhada de espumante cedido pela Casa Ermelinda Freitas.

Além da proprietária da produtora e engarrafadora sediada em Fernando Pó, acompanhada da filha, Joana Freitas, esteve também presente Vítor Caldeirinha, da APSS, entre outros membros do Núcleo Distrital da SEDES e personalidades.

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