12 Julho 2024, Sexta-feira

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Câmara Municipal exige “urgente normalização” do sistema de transportes rodoviários

Câmara Municipal exige “urgente normalização” do sistema de transportes rodoviários

Câmara Municipal exige “urgente normalização” do sistema de transportes rodoviários

|Sabina Pereira

Edilidade refere em moção que “deixará de estar disponível para financiar este sistema caso a situação não se inverta rapidamente”

 

A Câmara de Alcochete aprovou uma moção a exigir medidas concretas para a urgente normalização do sistema de transportes rodoviários, alertando que se os problemas não forem rapidamente resolvidos o município deixa de estar disponível para financiar.

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“Reiteramos que continuamos a acreditar nas premissas iniciais deste processo e que ele é o caminho para um melhor, mais moderno e sustentável sistema de transportes públicos, mas caso a situação não se inverta rapidamente, deixaremos de estar disponíveis para financiar este sistema”, refere o município em moção lida pelo vereador socialista Pedro Lavrado no início da reunião pública de quarta-feira.

No documento, aprovado por unanimidade, é ainda exigido à Área Metropolitana de Lisboa (AML), à Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) e ao consórcio Alsa Todi que sejam tomadas medidas concretas para “a urgente normalização do sistema, recorrendo se necessário à contratação de serviços externos à empresa, quer de motoristas quer de viaturas, para suprir no imediato as graves falhas”.

Por outro lado, a autarquia requer que sejam aferidas e aplicadas à empresa “todas as penalidades previstas em contrato pelo flagrante incumprimento” para com a população alcochetana e dos restantes municípios da área 4.

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“Que sejam assacadas todas as responsabilidades desta situação em todos os níveis hierárquicos e que as mesmas sejam assumidas até às últimas consequências”, defende a edilidade liderada pelo socialista Fernando Pinto.

Segundo o município, os problemas ocorridos desde a entrada em funcionamento do serviço a 01 de Junho afectam gravemente milhares de cidadãos do concelho e de toda a Península de Setúbal, considerando inaceitável o estado a que chegou “o mau serviço”, que assume contornos de “gravidade extrema”.

Na moção é ainda referido que continuam a ser detectadas diariamente falhas nos horários e circulações por realizar, o que afecta e prejudica trabalhadores e estudantes. Na reunião de câmara, o presidente do executivo referiu que a moção “é um grito de revolta”.

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“Num processo que tinha tudo para ser um verdadeiro êxito, envolvendo todos os partidos  políticos, como é possível chegar ao ponto onde chegámos”, questionou Fernando Pinto, adiantando que a autarquia tem feito protestos de forma reiterada em sede própria desde o início do processo.

O edil alertou que o transporte rodoviário é a única forma que os munícipes do concelho têm para se deslocar e criticou não só a forma como o consórcio tem trabalho como também como a TML tem gerido o processo.

A Carris Metropolitana é a marca comum sob a qual funcionam as operações de transporte público rodoviário na AML, sendo que a área 4 inclui Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal.

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