“Em 2018 há a possibilidade de existir um novo palco neste festival”, anunciou Nuno Mascarenhas

“Em 2018 há a possibilidade de existir um novo palco neste festival”, anunciou Nuno Mascarenhas

“Em 2018 há a possibilidade de existir um novo palco neste festival”, anunciou Nuno Mascarenhas

 

O Festival Músicas do Mundo chegou ao fim, no último sábado, depois de nove dias e de cinquenta e seis concertos de cinco continentes, que se mostraram nos palcos de Porto Covo e de Sines.

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Helga Nobre

Foi a “maior edição de sempre” com “o maior e melhor alinhamento de sempre” afirmou o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, no último dia do festival. Em jeito de balanço, ainda sem números concretos, o autarca adiantou que estes fatores refletem-se “na afluência do público” ao FMM.

Porto Covo foi um sucesso, Sines está a repetir esse sucesso, não só pela movimentação dos espetadores durante estes dias mas também pela bilheteira que tem tido recordes [de venda] dia após dia e isso para nós é fundamental”, sublinhou o autarca que destacou a venda de bilhetes online no estrangeiro.

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Já triplicamos o valor do ano passado, com vendas para o estrangeiro. A sexta-feira foi o melhor dia de sempre, aliás tivemos mais espetadores dentro do Castelo do que no último dia do ano passado”, revelou.

Este ano, o festival cresceu em número de concertos e de dias, como “resposta à projeção que [o FMM] tem tido no estrangeiro e isso revela que o trabalho que tem sido feito é importante e é reconhecido por isso quisemos fazer uma edição superior à de 2016”. Segundo o edil, essa aposta revelou-se positiva porque trouxe “valor acrescido à economia local” de Porto Covo e de Sines. “Isso reflete-se nas pessoas que visitam o concelho porque é fundamental trazer mais turistas e ao mesmo tempo dinamizar o festival”, acrescentou.

A festejar dezanove edições, a falta de alojamento e de um recinto para os festivaleiros é apontado como uma das grandes lacunas do festival, que o autarca pretende solucionar no próximo ano, com a abertura do parque de campismo e com uma nova oferta hoteleira na cidade.

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As pessoas procuraram outras zonas como a do Parque de Campismo que estava vedada mas se tudo acontecer dentro da normalidade o parque de campismo, no próximo ano, já estará aberto ao público (…) mas já estamos a trabalhar noutro sentido, tendo em vista o festival e o turismo, e, foi importante a venda do terreno para o novo hotel com mais de cem quartos e de um investimento privado para um aparthotel com mais de setenta apartamentos que ajudarão a colmatar essa lacuna que ainda existe”, avançou.

No próximo ano, vai ser promovida a 20ª edição do FMM, que poderá vir a ter mais novidades, entre elas um novo palco e com ele um recinto para receber os festivaleiros. “Em 2018 há a possibilidade de existir um novo palco neste festival, se isso acontecer haverá um espaço que já está previsto para receber os festivaleiros”, anunciou o autarca.

Caso avance esta ideia, em 2018, o festival pode expandir para a zona da marina de Sines, adiantou Nuno Mascarenhas. “Sines tem condições para atrair outro tipo de concertos, no caso do festival há espaços muito interessantes, como podemos ver no evento do Tall Ships e naturalmente que tudo isso está a ser analisado num contexto geral da cidade com outros parceiros e entidades e, obviamente, se existirem condições para isso acontecer a Câmara estará disponível para investir nessas áreas algum dinheiro e depois esperar pelo retorno”, concluiu o autarca que não quis adiantar mais sobre o assunto.

O Festival Músicas do Mundo despediu-se no último sábado, ao ritmo de Tiken Jah Fakoli e o reggae da Costa do Marfim, apoiado pelo tradicional fogo de artifício que é lançado das muralhas do castelo. No próximo ano, o FMM comemora a 20ª edição.

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