Grupo Folclórico e Humanitário regista diminuição nas dádivas de sangue durante o Verão

Grupo Folclórico e Humanitário regista diminuição nas dádivas de sangue durante o Verão

Grupo Folclórico e Humanitário regista diminuição nas dádivas de sangue durante o Verão

Neste mês de Agosto, o Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra realizou duas sessões de colheita de sangue, a primeira no Grémio – Clube Sesimbrense, em Sesimbra, no dia 3, e a segunda, na sede da Voz do Alentejo na Quinta do Conde, no dia 20.

A colheita no Grémio – Clube Sesimbrense, que marcou a estreia da acção da associação na freguesia de Santiago, no âmbito da campanha de Verão da FEPODABES, foi, nas palavras de André Antunes, o presidente do grupo, “desafiante. Sabemos que o Verão é sempre crítico para as reservas de sangue, que apresentam um decréscimo significativo, e os resultados alcançados não foram por isso os desejados”. O panorama nacional demonstra “a falta de comparências dos dadores benévolos de sangue durante este período de férias. Houve, no entanto, um conjunto de jovens a doar pela primeira vez, o que para nós é muito satisfatório”. 

Na sessão na Quinta do Conde, “voltámos a verificar uma queda na participação dos dadores benévolos de sangue mas ainda assim conseguimos contribuir significativamente para o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST, IP). Nesta altura todos os sacos conseguidos são preciosos”. No entender de André Antunes, “a elevada temperatura que se verificou na tarde da colheita, assim como o facto de alguns dos nossos habituais dadores se encontrarem deslocados em férias, resultou numa inversão da tendência de crescimento que temos estado a verificar na freguesia”.

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Colheitas diminuem no geral mas aumentam entre camadas mais jovens

A situação que a dádiva de sangue atravessa no Verão tem vindo a despertar vários alertas das demais instituições deste ramo “sobre as dificuldades atravessadas em manter equilibradas as reservas de sangue em Portugal”. 

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Neste sentido, “sentimos satisfação porque a nossa associação tem feito tudo o que está ao seu alcance para ajudar a melhorar a situação. Temos tido a capacidade de atrair para esta causa um conjunto significativo de entidades da sociedade civil e cremos que esta quebra de presenças se deva apenas ao facto de ser Verão e tudo o que isso acarreta”, partilha.

O Grupo Folclórico e Humanitário garante, “em conjunto com as nossas congéneres no espaço que a FEPODABES nos proporciona, fazer a devida análise sobre este período do ano e junto com o IPST, IP encontrar formas de inverter esta tendência que se revela preocupante”. 

Apesar da quebra na participação, há no entanto pontos positivos a registar. “Conseguimos manter a nossa capacidade em atrair jovens para a dádiva de sangue, que na nossa freguesia é uma tendência que nos deixa bastante orgulhosos”, adianta.

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Planos para o futuro contemplam sensibilização nas escolas

No que diz respeito a planos para o futuro, com a última colheita do ano marcada para Dezembro, o Grupo Folclórico e Humanitário espera “no próximo ano poder organizar, no âmbito da campanha de Verão da FEPODABES, uma sessão de colheita na freguesia do Castelo”. 

Para além disso, pretende “continuar a apelar para que os cidadãos realizem uma dádiva de sangue ainda este Verão, de forma a diminuir as dificuldades que o IPST, IP tem tido nas reservas de sangue – as reservas de sangue do tipo A+ e O- encontram-se nos quatro dias, o que é muito preocupante”, sem esquecer “a promoção da dádiva de sangue, ouvindo as ideias dos nossos associados, e a aquisição do material que nos permita trabalhar melhor para angariar novos potenciais dadores de sangue”. 

Uma das estratégias passará pela deslocação de elementos da colectividade à Escola Secundária Michel Giacometti, na Quinta do Conde, nomeadamente aos alunos do 12º ano, “pelo que já demonstrámos essa intenção à FEPODABES que desenvolveu o projecto “o Gotas vai à escola”.

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