Em “Migrantes”, o Coro Setúbal Voz e o Ateliê de Ópera de Setúbal abordaram o drama da migração e dos refugiados
O Fórum Municipal Luísa Todi foi palco no passado fim-de-semana de quatro espectáculos das obras “Migrantes” e “A Flauta Mágica”, em interpretações que abrilhantaram o Festival Setúbal Voz.
Em “Migrantes”, o Coro Setúbal Voz e o Ateliê de Ópera de Setúbal abordaram o drama da migração e dos refugiados.
Num espectáculo “do tamanho do mundo”, a produção deu a conhecer a realidade por detrás “das guerras, da fome e da pobreza, em que milhares de pessoas se vêm obrigadas a procurar um novo lugar, que lhes proporcione a dignidade indispensável para viverem e para fazerem viver os seus filhos”.
Idealizado a partir de fotografias de migrantes, assim como de vários períodos e locais do mundo, o espectáculo, que contou com apresentações a 30 de Junho e 1 de Julho, representou também uma homenagem aos fotógrafos, “profissionais que muitas vezes arriscam a própria vida para, através de imagens, denunciarem acontecimentos trágicos”.
A Associação Setúbal Voz fez questão de agradecer aos fotógrafos, em especial a “Fred Dufour, Guilhermo Arias, Louisa Gouliamaki, M. K. Asad, Paula Bronstein e Visar Kryeziu”.
Já em “A Flauta Mágica”, o público teve a oportunidade de conhecer, a 2 e 3 de Julho, “o olhar peculiar do compositor Jorge Salgueiro sobre uma das obras fundamentais do repertório operático, com interpretação da Companhia de Ópera de Setúbal”.
Trata-se de “uma ópera intemporal, da autoria de Mozart, e libreto de Emanuel Schikaneder traduzido por Ruth Salles”.
