28 Junho 2024, Sexta-feira

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PSD defende criação de nova designação para a Avenida das Nacionalizações

PSD defende criação de nova designação para a Avenida das Nacionalizações

PSD defende criação de nova designação para a Avenida das Nacionalizações

Sugestão apresentada aos deputados levanta dúvidas às bancadas da CDU e do PS

 

O PSD Barreiro voltou a abordar a questão da alteração do nome da Avenida das Nacionalizações, na União de Freguesias do Barreiro e Lavradio, no decorrer da Assembleia Municipal da última quinta-feira, tendo se mostrado “francamente surpreendido” com o incómodo gerado junto dos eleitos do Partido Socialista.

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Durante a sua intervenção, o deputado Victor Castro Nunes afirmou que “julgava que estávamos juntos no sentido de aprofundar a marca Barreiro […], de criar mais condições para captar e atrair investimento, para criar emprego e trazer [trabalho] para o concelho”.

Na perspectiva do social-democrata, “não faz sentido ter à entrada de um parque empresarial uma Avenida das Nacionalizações”, tendo sublinhado que as propostas apresentadas pelo seu partido “são simples”, tais como as designações Avenida do Tejo ou do Trabalho e da Empresa, tendo considerado que este não é um problema quanto a uma nova designação desta artéria.

Face à questão levantada sobre a toponímia daquele troço, o deputado apresentou uma proposta para que a designação desta avenida seja alterada para um topónimo “mais neutro” e “menos ideologicamente marcado, e logo, insuscetível de condicionar a plena prossecução dos interesses do Barreiro e dos barreirenses”, assumindo o documento apresentado com gosto. “Fazemo-lo sem condenar as nacionalizações ou louvar as privatizações”, acrescentou, destacando o interesse da cidade.

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Carlos Moreira, deputado eleito pela CDU, considerou a recomendação apresentada pelo deputado do PSD como “ideologicamente marcada”, tendo questionado esta bancada se sabe “qual foi o crescimento económico de 74 a 86″ e “qual o papel que as nacionalizações tiveram no desenvolvimento económico do país, sabendo que de 60 a 74 não tinha havido crescimento económico”, que originou a emigração de milhares de portugueses.

O deputado comunista acrescentou que no primeiro período, com as nacionalizações, “foi possível às pessoas que voltaram para Portugal, que vieram de países que se tornaram independentes, [assegurar] desenvolvimento económico”, possibilitando que as mesmas pudessem ter “uma vida muito melhor”.

Já o edil Frederico Rosa, presidente eleito pelo PS, adiantou estar “concordante que a avenida […] pudesse mudar de nome”, no entanto, mostrou-se preocupado com a alteração da designação desta avenida e do “impacto que teria nas pessoas”. Na sua perspectiva, a modificação, a ser operacionalizada, deveria ter uma discussão mais ampla e aprofundada, com um contexto mais alargado, tendo referido que o assunto merece em primeiro lugar “uma reflexão”.

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