28 Junho 2024, Sexta-feira

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Operação Carris Metropolitana arranca com muitos constrangimentos em Alcochete

Operação Carris Metropolitana arranca com muitos constrangimentos em Alcochete

Operação Carris Metropolitana arranca com muitos constrangimentos em Alcochete

Autocarros desadequados para servirem algumas linhas, problemas de horários, falta de informação e percursos não cobertos

 

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Em Alcochete, o arranque da operação de transportes rodoviários da Carris Metropolitana de Lisboa, a 1 de Junho, foi “desapontante”, avalia o vereador Pedro Lavrado, responsável pelo sector da Mobilidade no concelho. Houve problemas com os horários, inexistência de postaletes identificativos das linhas (carreiras) nas paragens e autocarros sem as condições necessárias para efectuarem alguns percursos.

Um dos casos é a linha entre Alcochete e Lisboa em que, diz o vereador, os autocarros utilizados “não correspondem ao que foi contratado para essa linha”. Ou seja, “têm poucos lugares sentados, obrigando que muitas pessoas tenham de viajar em pé”, isto numa distância considerável.

Há também “dois circuitos urbanos no concelho que não estão a funcionar, linhas ainda a percorrer percursos antigos, e paragens sem a indicação da linha e horários”, aponta Pedro Lavrado. “São vários constrangimentos que estão a causar muita perturbação na operação e muitas reclamações por parte dos utentes”, acrescenta.

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Estes problemas, aos quais, dá a saber o autarca, a Câmara de Alcochete “está atenta” e “já informou a Transportes Metropolitanos de Lisboa”, para que intervenha junto do operador concessionado Nex Continental – Alsa Todi, para os resolver”.

Outra das situações que a Câmara quer que seja resolvida “também, rapidamente”, é a informação (postaletes) sobre as linhas nas paragens correspondentes, e ainda dos horários de cada uma. “Neste momento os horários só estão disponíveis online, e muitas pessoas não têm conhecimento informático para os consultar. Têm de ser disponibilizados horários em papel”, afirma.

Um lote de constrangimentos que Pedro Lavrado espera que sejam ultrapassados a curto prazo, mesmo sendo esta “uma operação gigantesca que acarreta dificuldades”.

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“Temos a expectativa que, o mais brevemente possível, a operação estará a funcionar correctamente e, nesse momento, os utentes vão ver as vantagens de conforto e operacionalidade deste novo sistema de transportes rodoviários que implica um elevado investimento da Transportes Metropolitanos de Lisboa e, no concelho, da Câmara Municipal de Alcochete”.

Segundo indicação da autarquia, quando a Carris Metropolitana estiver a funcionar em total operacionalidade no concelho, a oferta de transporte público rodoviário “aumenta em 10%”. Assim, no total, o território de Alcochete “passa a contar com 19 linhas, sendo duas delas urbanas novas – Freeport-Fórum Cultural; São Francisco-Alcochete – e uma linha intermunicipal – Alcochete-Terminal Fluvial do Montijo, com passagem por Samouco e São Francisco”.

Refere ainda que “toda a frota de autocarros é nova e que existem 28 novas paragens e um Espaço Navegante para aquisição e carregamento do passe mensal”.

Anualmente, a câmara municipal “investe cerca de 350 mil euros na nova rede de transportes públicos, verba que se destina ao financiamento do Passe Navegante”.

No concelho de Alcochete, para informação e aquisição de títulos de transporte, fica a funcionar um Espaço Navegante Carris Metropolitana na Rua Ruy Sousa Vinagre, Lote 3 – Loja – Edifício Monte Novo e um Ponto Navegante na Biblioteca Municipal. Segundo indicação da Transporte Metropolitanos de Lisboa, encerra o agente Papelaria Pina e estão em funcionamento os agentes Diagonalpotencial, Moneycall XXVIII e Casa Ventura.

O concelho de Alcochete integra o lote 4 do concurso lançado no âmbito da Área Metropolitana de Lisboa, a par de Setúbal, Palmela, Moita e Montijo que iniciaram a operação também a 1 de Junho. Esta área inclui ainda as ligações intermunicipais do Barreiro onde opera a TCB – Transportes Colectivos do Barreiro e também ligações a Lisboa e três ligações com a região do Alto do Alentejo.

Nos restantes concelhos da Península de Setúbal, Almada, Seixal e Sesimbra, a operação mantém-se com a Transportes Sul do Tejo, e arranca a 1 de Julho.

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