27 Junho 2024, Quinta-feira

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Aniversário de elevação administrativa destaca uma cidade de Amora para ser vivida

Aniversário de elevação administrativa destaca uma cidade de Amora para ser vivida

Aniversário de elevação administrativa destaca uma cidade de Amora para ser vivida

Manuel Araújo, presidente da Junta de Amora fala em manifesto crescimento da localidade, mas aponta preocupações

A localidade de Amora, concelho do Seixal, tem estado este mês a assinalar o 29.º aniversário de elevação à qualidade administrativa de cidade. O ponto alto decorreu a 20 de Maio com a sessão solene a decorrer na Sociedade Filarmónica Operária Amorense.

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Para o presidente da Junta de Freguesia de Amora, Manuel Araújo, estes anos têm significado para a localidade um crescimento constante deste a revolução do 25 de Abril de 1974. Primeiro Amora subiu a vila e, quatro anos depois, foi elevada a cidade”, lembra o autarca. “Isto deve-se ao trabalho extraordinário feito por muitas pessoas e instituições para a criação de infra-estruturas”.

Porém, crescimento constante tem implicado também alguns constrangimentos, e Manuel Araújo aponta o caso da falta de habitação a custos controlados. “Não há em Amora e também noutras freguesias do concelho, isto quando estamos a receber cada vez mias pessoas”. Além disso, sem esta tipologia de habitação “não se consegue fixar população jovem”.

Outro problema que aponta está relacionado com a mobilidade, e também pela circunstância do crescimento populacional, mas o autarca refere que “a partir de 1 de Julho entra em funcionamento no concelho a Carris Metropolitana, e existe grande expectativa que venha colmatar os problemas de mobilidade que actualmente existem”.

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O Ambiente está também na primeira linha das preocupações e, muito está relacionado com o aterro no Centro de Triagem da Amarsul no Seixal que recebe também lixos de Almada – os dois maiores concelhos do Distrito de Setúbal. Diz Manuel Araújo que este aterro está praticamente lotado, causando problemas. O que o deixa apreensivo é que “não se fala em novas instalações, isto quando a União Europeia impõe metas. Tem de ser encontrada uma solução para o aterro”, afirma.

Com a falta de construção do Hospital do Seixal a marcar preocupações em todo o concelho, também o autarca de freguesia de Amora coloca em cima da mesa a necessidade do Governo avançar quanto antes com esta obra. E acrescenta que outra falta é ao nível dos centros de saúde, mas no caso do Centro de Saúde de Foros de Amora, “a Câmara já disse estar disponível para o construir”.

Apesar destas preocupações, Manuel Araújo manifesta satisfação pelos “muitos equipamentos e projectos previstos e em andamento que vêm dar mais qualidade de vida à Cidade de Amora”.

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Entretanto, têm sido várias as mensagens pelos 29 anos da cidade nas redes sociais da Junta de Freguesia de Amora, vindas tanto do movimento cultural como desportivo, todas elas deixam como ideia central que “A Cidade tem de ser vivida”.

Aliás, foi também o que disse o presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, na sua comunicação online sobre o aniversário da localidade fronteira com a Baía, que ainda recentemente viu ser inaugurado um Centro Náutico que veio dar novas perspectivas de prática desportiva aquática à Associação Naval Amorense e ao Clube Naútico da Amora.

“A Amora é uma cidade para ser vivida porque dispõe de espaços extraordinários, como o Parque do Serrado”. E a isto acrescentou: “É uma cidade com passado, presente e futuro. Tem qualidade de vida, em muito fruto dos investimentos que as autarquias do Seixal estão a fazer na cidade de Amora.

A referência sobre a Amora como “uma cidade para ser vivida”, é inclusivamente o lema escolhido pelo executivo para as celebrações do aniversário deste ano, onde pretende “elogiar os contornos naturais da cidade à beira rio plantada, relembrar a forte presença de figuras que escreveram os textos maiores da História enquanto País, reforçar os espaços públicos e de recreio que são de todos e, por isso, merecem, o respeito de todos e ainda aplaudir as dinâmicas do tecido associativo – desportivo e  cultural – e empresarial que elegem o território para se fixarem e criarem actividades de fruição de qualidade a quem reside ou visita” a cidade.

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