27 Junho 2024, Quinta-feira

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Moções de censura do PS e PSD não podem ser votadas amanhã na Assembleia Municipal de Setúbal

Moções de censura do PS e PSD não podem ser votadas amanhã na Assembleia Municipal de Setúbal

Moções de censura do PS e PSD não podem ser votadas amanhã na Assembleia Municipal de Setúbal

Textos vão ser apresentados no período antes da ordem do dia. Em cima da mesa está agendamento de nova sessão

 

A moção de censura do PS relativa à acção de André Martins, presidente da Câmara de Setúbal, e do executivo municipal da CDU no caso dos refugiados ucranianos, assim como a do PSD, ao edil, não podem hoje ser votadas na reunião da Assembleia Municipal, uma vez que não fazem parte da ordem de trabalhos.

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Significa isto que os textos dos socialistas e dos social-democratas vão ser apresentados no período antes da ordem do dia, tendo em conta que a sessão, que é extraordinária, foi convocada para serem deliberadas somente as delegações de competências nos directores de agrupamentos escolares e a alteração ao orçamento municipal.

Desta forma, as moções de censura acabarão por ser meras declarações, a que cada força política poderá, ou não, aderir de forma informal, visto que não será tomada qualquer decisão.

A O SETUBALENSE, o presidente da Assembleia Municipal de Setúbal explicou que “numa assembleia extraordinária não são admitidas [moções não agendadas]” e que, por este motivo, “não serão votadas”. “No fundo acabam por ser recomendações.

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O regimento diz claramente que só podem ser votadas as questões da ordem do dia”, acrescentou. Em comunicado, a concelhia do PS de Setúbal explicou hoje que a moção de censura a apresentar “à acção do presidente da Câmara e do executivo municipal da CDU é consubstanciada em quatro graves factos ocorridos nos primeiros sete meses de mandato”.

No mesmo documento, os socialistas propõem a criação de uma Comissão de Fiscalização da Conduta da Câmara e dos Serviços Municipais no Acolhimento de Refugiados Ucranianos.

Considera o PS que “perante a persistente ausência de respostas do presidente da Câmara e da sua equipa de vereação CDU”, é “absolutamente imperiosa e urgente a criação desta comissão”. A possibilidade não é descartada, quer a nível legal como político, pelo comunista Manuel Pisco.

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“A saída é recomendar a marcação de uma assembleia extraordinária específica”, explicou o autarca da CDU, para em seguida revelar que esta poderá ser agendada num prazo de até cinco dias.

A referida comissão, de acordo com o PS, permitirá chamar “para audição diversos elementos dos serviços camarários envolvidos no processo de acolhimento de refugiados, bem como o presidente da Câmara, o vereador com o pelouro dos Direitos Sociais, os dirigentes da associação Edinstvo, entre outros”.

Também o PSD manifestou, na passada sexta-feira, a intenção de apresentar amanhã uma moção de censura ao presidente da Câmara de Setúbal, André Martins (CDU), tendo em conta que o edil “sabia das ligações dos elementos da Associação dos Imigrantes de Leste (Edinstvo) ao governo russo e nunca o assumiu”, justificou Nuno Carvalho, deputado e eleito do PSD na Assembleia Municipal de Setúbal.

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