4 Julho 2024, Quinta-feira

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Cadáver da baleia que deu à Fonte da Telha vai ser autopsiado amanhã

Cadáver da baleia que deu à Fonte da Telha vai ser autopsiado amanhã

Cadáver da baleia que deu à Fonte da Telha vai ser autopsiado amanhã

O animal morreu ao fim do dia de sexta-feira, mas só conseguiu ser removido pela Câmara de Almada no sábado

A remoção do cadáver da baleia cachalote que arrojou na sexta-feira na praia da Fonte da Telha, em Almada, foi concluída pelas 17h00 de sábado, informou o capitão do Porto de Lisboa. Na segunda-feira o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas irá realizar uma necropsia ao cadáver do animal.

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“Foi totalmente removido pelas 17h00”, disse Diogo Vieira Branco, em declarações à agência Lusa, referindo-se ao corpo da baleia cachalote, que acabou por morrer pelas 21h30 de sexta-feira.

O transporte do cadáver deste “animal de grande porte – um cachalote (Physeter macrocephalus), com 14,8 metros e um peso estimado de 15 toneladas”, segundo informação do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) – esteve a cargo dos serviços da Câmara Municipal de Almada. Foi preciso desmembrar o animal e recorrer a máquinas pesadas.

No âmbito destes trabalhos, a zona onde o animal se encontrava depositado na praia da Fonte da Telha esteve interditada à prática balnear até às 17h00, por indicação da delegada de saúde, referiu o responsável do Porto de Lisboa, adiantando que no final de tarde não houve qualquer limitação nesse sentido.

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O sangue que ficou no areal devido ao desmembramento do animal também já foi “totalmente diluído” no mar, não existindo qualquer sinal de coloração de água em tom avermelhado, revelou o capitão do Porto de Lisboa.

Na noite de sexta-feira, Diogo Vieira Branco informou que “o animal morreu por volta das 21h30 e que se iniciaram depois os procedimentos de remoção da carcaça, sob coordenação da Câmara Municipal de Almada”, ressalvando que não seria “uma operação fácil”, dadas as dimensões do animal e as características do terreno.

Na sexta-feira, por volta das 19h00, o ICNF já tinha admitido que o animal poderia acabar por morrer, devido aos ferimentos provocados por um possível abalroamento com uma embarcação.

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Em declarações à Lusa, a bióloga Marina Sequeira reforçou que, “quanto mais não seja pelos ferimentos que tem, um animal que sofreu um abalroamento dificilmente sobrevive”, e assegurou que, apesar dessa indicação, foram feitos todos os esforços possíveis para salvar a baleia cachalote.

A Polícia Marítima foi informada por volta das 09h00 de sexta-feira da existência de uma baleia junto à praia da Fonte da Telha.

Depois de a tentativa de encaminhá-la para o mar, em colaboração com o ICNF, não ter tido sucesso, o animal acabou por encalhar no areal.

SSM / Lusa

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