11 Agosto 2024, Domingo

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“Se hoje tivesse de sair do Vitória tinha a minha missão cumprida”

“Se hoje tivesse de sair do Vitória tinha a minha missão cumprida”

“Se hoje tivesse de sair do Vitória tinha a minha missão cumprida”

Carlos Silva diz que há “estabilidade” desde a entrada do investidor Hugo Pinto

 

 

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Eleito presidente da direcção do Vitória FC em Dezembro de 2020, Carlos Silva não esconde a satisfação de ter contribuído para evitar a morte do emblema setubalense. A salvação só foi possível graças à entrada do investido Hugo Pinto, frisou o dirigente durante o debate que decorreu na segunda-feira à noite, após a apresentação do documentário “Vitória de Setúbal – 10 anos de ouro”.

Na sua intervenção, após o visionamento do filme produzido pela RTP no Fórum Municipal Luísa Todi, Carlos Silva lembrou o que o moveu quando se candidatou à presidência. “Com 62 anos de idade e 54 de sócio, não conseguia deixar morrer o Vitória FC. Podia ter nascido o Vitória 1910, mas nunca seria a mesma coisa. Foi isso que me levou a lutar”.

Determinante para a continuidade do centenário Vitória foi a entrada do investidor. “Sempre disse que não tinha dinheiro nem investidor. Mas hoje estamos aqui. Se hoje tivesse de sair do Vitória tinha a minha missão cumprida, uma vez que permitimos a continuidade do clube. Sem a entrada do investidor não havia condições de sobrevivência”.

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O dirigente mostrou-se optimista em relação ao futuro. “O Vitória tem futuro. Pelo menos estamos estáveis agora e estamos a trabalhar para o futuro. Para esta estabilidade, o apoio financeiro é essencial”, vincou no debate em que teve ao seu lado as antigas glórias Carlos Cardoso, Fernando Tomé, Octávio Machado e o actual capitão da equipa principal, José Semedo.

Apesar da confiança, Carlos Silva afirmou que há ainda um longo caminho a percorrer para rectificar os erros do passado. “Contrariamente ao que se possa pensar, o Vitória não passou de pobre a rico com a entrada do investidor. O Vitória continua muito pobre. Poderá ser um clube estabilizado daqui a 150 prestações que representam 12 anos e meio. Ainda estamos muito longe de o Vitória poder ficar uma equipa estabilizada”.

O presidente da direcção revelou que o líder e administrador da SAD Hugo Pinto planeia realizar dentro de dois meses uma sessão de esclarecimento com os sócios. “O Hugo Pinto disse-me hoje que em Junho iremos fazer uma apresentação do que foi o passado recente do Vitória desde que ele entrou. Não só destes meses, mas do presente e futuro do Vitória”.

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Outro tema abordado por Carlos Silva foi o recurso apresentado pelo Vitória no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) que tarde em ter um desfecho. “É nosso sonho pensarmos que daqui a alguns anos possamos estar, pelo menos, a trilhar um novo caminho, na 1.ª divisão. Infelizmente, o nosso processo continua lá num canto. Ninguém diz nada e o processo está lá a aguardar. É o único que está no TAD. Alguma coisa se deve estar a passar para eles não decidirem”.

“Independentemente disso, estamos a trilhar o nosso caminho, com o apoio do investidor para no mais breve possível possamos estar na 1.ª divisão, lugar que o Vitória merece por direito próprio”, refere, destacando a importância dos setubalenses nessa caminhada. “É importante a cidade estar com o clube. Faço um apelo a todos os cidadãos de Setúbal, às empresas para apoiarem o Vitória. Para termos um clube grande precisamos de sócios. Neste momento, temos 12 mil associados, mas só 6 mil são pagantes, muitos deles miúdos das modalidades. O clube tem de ter mais associados, a cidade tem de estar com o Vitória”.

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