23 Julho 2024, Terça-feira

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João Merino revela vectores de acção da distrital do CDS até 2024

João Merino revela vectores de acção da distrital do CDS até 2024

João Merino revela vectores de acção da distrital do CDS até 2024

Recém-eleito presidente da comissão política distrital, o centrista promete que a estrutura partidária vai apresentar propostas e soluções à população

João Merino, que acaba de ser reconduzido na presidência da Comissão Política Distrital de Setúbal do CDS, aponta a criação de equipas multidisciplinares, tendo em vista a apresentação de propostas à população, como um dos principais vectores de acção da estrutura partidária para o biénio 2022-2024.

“Queremos chegar às pessoas directamente com propostas e soluções para os seus problemas. Para isso estamos a desenvolver equipas multidisciplinares que se vão focar na comunicação, que é fundamental, utilizando as ferramentas que já temos ao dispor e mais algumas que estamos a desenvolver”, começa por dizer o responsável pela distrital centrista.

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Em agenda está “a preparação de propostas e soluções mais genéricas, a apresentar em todos os concelhos, e outras mais específicas para alguns dos territórios”, adianta. E para chegar ao eleitorado com soluções em carteira, a aposta passa, admite, pela “valorização da ferramenta que são os 18 autarcas eleitos pelo CDS no distrito”. O foco do desenvolvimento desse trabalho, acrescenta, incidirá “na proximidade”, assente “na capacidade de trabalho de todos”.

“Tivemos um aumento significativo de novos militantes nos últimos dois anos, o que nos permite alguma renovação. Vamos, portanto, continuar a trabalhar nesta captação de novos valores. Já nos permitiu integrar quadros de grande valor na equipa que agora renovou o mandato e que, acredito, nos vão ajudar muito na qualidade das nossas propostas”, revela João Merino. O democrata-cristão considera ainda que o CDS tem de deixar de estar embrenhado em guerrilhas internas e aponta o Montijo, onde presidiu à concelhia do partido, como exemplo do trabalho que deve ser desenvolvido.

“As pessoas não gostam de conflitualidade. Desde 2017, quando fui eleito presidente da concelhia do Montijo, que venho a alertar para esse perigo e para a absoluta necessidade de se mudar de rumo. Foi o que fizemos no Montijo com os resultados que estão à vista: de três autarcas em 2017 passámos para sete em 2021”, recorda, para deixar de seguida um recado interno: “Esta equipa da distrital de Setúbal vai ser intransigente nesta conduta.”

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Uma equipa que, além de João Merino, apresenta na presidência dos dois outros órgãos da estrutura distrital Luís Sobral (Mesa da Assembleia Distrital) e João Casaca (Conselho Distrital de Jurisdição), conforme divulgado pela comissão política em comunicado de Imprensa. No documento, a estrutura democrata-cristã salienta a importância de Setúbal no contexto nacional do CDS. “Não só temos o maior contingente de dirigentes, oriundos do Distrito de Setúbal, nos órgãos nacionais com a eleição no congresso do último fim-de-semana – o que sublinha o bom trabalho feito e consubstanciado no terreno pelas concelhias e distrital nos últimos dois anos – como também tomaram posse os novos e renovados órgãos distritais.”

Um dos rostos da região a assumir maior evidência no último congresso dos centristas foi Ana Clara Birrento, antiga responsável pela Segurança Social, que assumiu a vice-presidência do partido, sob a liderança de Nuno Melo.

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