26 Junho 2024, Quarta-feira

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Paço de São João avança para fase final de classificação como Monumento de Interesse Municipal

Paço de São João avança para fase final de classificação como Monumento de Interesse Municipal

Paço de São João avança para fase final de classificação como Monumento de Interesse Municipal

“Bem imóvel apresenta um valor cultural de significado predominante para o município, merecendo adequada protecção e valorização”, garante a vice-presidente da autarquia

 

O edifício Paço de São João, no Largo da Misericórdia, vai ser classificado como Monumento de Interesse Municipal. A conclusão do processo, que começou a 22 de Janeiro de 2020, acabou de ser aprovada, por unanimidade, na reunião de câmara de 16 de Março.

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O imóvel, propriedade de Maria Manuela Barata Feyo, “está abrangido pela Zona Especial de Protecção Conjunta da Igreja Matriz classificada como monumento nacional, e das Igrejas da Misericórdia e Nossa Senhora da Vida classificadas como monumentos de Interesse Público”, disse a vice-presidente do município, Maria de Fátima Soares, na reunião pública.

Referiu ainda que a classificação foi submetida a consulta pública e a parecer prévio da Direcção Geral do Património Cultural. “O bem imóvel identificado apresenta um valor cultural de significado predominante para o município, merecendo adequada protecção e valorização”, acrescentou a autarca.

No que respeita à classificação como de Interesse Municipal, “a Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro (bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural) dispõe que: Consideram-se de interesse municipal os bens cuja protecção e valorização, no todo ou em parte, representem um valor cultural de significado predominante para um determinado município”, e ainda que “a classificação de bens culturais como de (…) interesse municipal incumbe aos municípios” e “será antecedida de parecer dos competentes órgãos e serviços do Estado”, cita a autarquia em nota de Imprensa.

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Segundo a proposta de classificação, este imóvel trata-se de “uma casa senhorial de origem quinhentista, com elementos decorativos manuelinos, como colunas com capitéis ligados por arcos e a existência de um belvedere com colunas manuelinas, ao nível do piso superior, para usufruir das vistas sobre o Tejo, devido à sua localização junto da antiga muralha sobre o rio”.

Foi ainda identificado que o edifício foi “alterado e ampliado ao longo dos séculos”, tendo sido criado um “piso de cobertura com duas amplas janelas de sacada, de características pombalinas, com propósito de ampliação de vistas sobre a praia fluvial e portal austero, maneirista em diálogo com a imagem das fachadas de rigorosa simetria, construída dentro do perímetro urbano antigo da vila de Alcochete”.

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