28 Junho 2024, Sexta-feira

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Homem suspeito de atear fogo a casa camarária com o objectivo de matar companheira em Alcochete

Homem suspeito de atear fogo a casa camarária com o objectivo de matar companheira em Alcochete

Homem suspeito de atear fogo a casa camarária com o objectivo de matar companheira em Alcochete

A mulher sobreviveu e o homem foi conduzido ao hospital, onde se encontra internado na ala psiquiátrica depois de ter recebido tratamento aos ferimentos

 

Um homem de 61 anos terá pegado fogo na tarde de quinta-feira à casa onde reside, em Alcochete, alegadamente para matar a companheira e vítima de violência doméstica às suas mãos.

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A mulher sobreviveu e o homem foi conduzido ao hospital, onde foi internado na ala psiquiátrica depois de ter recebido tratamento aos ferimentos. O alerta foi dado às 14h45 na Rua Capitão Salgueiro Maia.

Ao local acorreram os Bombeiros Voluntários de Alcochete, que conseguiram extinguir as chamas e encontraram o suspeito, inanimado, ainda no local. Do incêndio resultaram cinco feridos, um dos quais com ferimentos graves.

As vítimas, entre as quais o suspeito, foram encaminhadas para os hospitais de Santa Maria e São José, em Lisboa. A habitação, camarária, ficou sem condições de habitabilidade, informou a Protecção Civil de Setúbal.

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Estiveram empenhados no teatro de operações 35 elementos apoiados por 16 veículos dos Bombeiros de Alcochete, bem como GNR, INEM e Polícia Judiciária de Setúbal, responsável pela investigação ao caso.

Em causa estão crimes de homicídio. Ao que foi possível apurar, o suspeito tem antecedentes de violência doméstica contra a companheira e problemas com alcoolismo, que se acentuaram nos últimos seis meses.

Os dois discutiram no dia 27 de Fevereiro e na passada quinta-feira, o suspeito terá então decidido pegar fogo à casa camarária onde reside com a mulher e à própria motorizada. O suspeito será agora alvo de avaliação psiquiátrica.

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Dependendo do resultado da avaliação, será detido por tentativa de homicídio pela Polícia Judiciária de Setúbal se receber alta ou será internado compulsivamente. Neste último cenário, o internamento terá que ter o aval de Tribunal, tendo em conta que decorre um inquérito crime ao caso.

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