1 Julho 2024, Segunda-feira

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Sindicato acusa Centro Hospitalar de Setúbal de excluir médicos da discussão sobre organização interna

Sindicato acusa Centro Hospitalar de Setúbal de excluir médicos da discussão sobre organização interna

Sindicato acusa Centro Hospitalar de Setúbal de excluir médicos da discussão sobre organização interna

Fotografia de Alex Gaspar

Sindicato dos Médicos da Zona Sul admite apoiar o recurso à greve, caso os profissionais de saúde entendam avançar para o protesto

 

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O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) acusou, na última sexta-feira, o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) de excluir os médicos da discussão sobre a organização interna. E admite apoiar o recurso à greve, caso os profissionais de saúde entendam avançar para o protesto.

O SMZS revelou em comunicado que “os médicos foram surpreendidos com um novo regulamento interno, imposto pelo Conselho de Administração, após aprovação do Ministério da Saúde”.

A estrutura sindical defende que “é urgente mudar a lei de gestão hospitalar, que tem possibilitado este tipo de imposições autoritárias, ao serviço de interesses político-partidários, sem respeito pelo trabalho dos médicos e profissionais de saúde”. E promete apoiar eventuais acções reivindicativas dos médicos do CHS, como “o recurso à greve”.

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Confrontada pela agência Lusa com a ameaça do SMZS, a administração do CHS afirma apenas que o regulamento “foi alvo de consulta pública, através da Intranet” e que “foram ouvidas as organizações representativas dos trabalhadores”.

O comunicado sindical revela ainda que “a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que o SMZS integra, defende, no seu caderno reivindicativo, a democratização da eleição dos órgãos de direcção técnica, com a apresentação de contratos programa, para inviabilizar a nomeação política e a subserviência perante o Governo”, que considera ser uma “medida urgente” a negociar com o novo executivo governamental”.

“Para o SMZS, é urgente a abertura atempada de concursos para todas as áreas profissionais, assim como a requalificação do CHS para o nível D, o que possibilitaria a melhoria no número de camas de internamento, no espaço do serviço de urgência e consulta externa, e dos meios complementares de diagnóstico”, conclui o sindicato.

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