28 Junho 2024, Sexta-feira

- PUB -
Câmara do Seixal acusa Amarsul de não investir no serviço às populações

Câmara do Seixal acusa Amarsul de não investir no serviço às populações

Câmara do Seixal acusa Amarsul de não investir no serviço às populações

A autarquia não aceita que a empresa baixe a qualidade do serviço e

Os trabalhadores da empresa estão em greve até sexta-feira. Câmara reforça a sua posição contra privatização deste serviço

Até 3 Dezembro os trabalhadores da Amarsul vão estar em greve. Trata-se da empresa responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos no concelho do Seixal, e ainda nos municípios de Sesimbra, Barreiro, Setúbal, Moita, Montijo, Palmela, Almada e Alcochete.

- PUB -

Perante esta paralisação, a Câmara Municipal do Seixal indica à população que a deposição de resíduos urbanos nas instalações da Amarsul, “poderá ser afectada”, e apela à “colaboração dos munícipes para que evitem a deposição de resíduos urbanos até 3 de Dezembro”, refere em nota de Imprensa.

No mesmo documento, lembra que “em Junho de 2015, a Amarsul foi privatizada por decisão do Governo e passou a integrar o grupo Mota-Engil, decisão contestada pelas câmaras municipais da região e que tem sido prejudicial ao serviço público e às populações”.

No caso do município do Seixal, “tem manifestado a sua oposição relativamente ao deficiente funcionamento da Amarsul e à gestão do sistema de recolha de resíduos”. Ao mesmo tempo, acusa a empresa por ter “deixado de realizar os investimentos necessários, degradando a prestação do serviço às populações, o que é por demais evidente com o Aterro Sanitário do Seixal, que se encontra esgotado, sem que esta mostre sinais de preocupação ambiental”. A autarquia discorda ainda que a Amarsul tenha “aumenta as tarifas cobradas aos municípios e populações”.

- PUB -

A greve, que começou ontem, foi decretada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionarias e Afins e pelo Site-Sul – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul.

Os colaboradores da empresa, que presta serviços em municípios da Península de Setúbal, reivindicam o aumento geral dos salários, bem como do subsídio de refeição e de transporte em vigor na empresa.

O caderno reivindicativo inclui ainda reversão imediata dos cortes no subsídio de turno, a passagem ao quadro de todos os trabalhadores com vínculo precário, a redução do período normal de trabalho, o regresso ao direito do dia de Carnaval como feriado obrigatório, bem como o direito a um período mínimo de férias de 25 dias úteis.

- PUB -

Soma-se ainda a criação de um subsídio de insalubridade, penosidade e risco e de um subsídio de risco rodoviário.

Com Lusa

 

 

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -