O FTX ISTAR envolve viaturas tácticas armadas, botes de assalto, uma aeronave da Força Aérea Portuguesa e equipamentos aéreos não tripulados
O Ponto de Apoio Naval de Troia e de Pinheiro da Cruz, em Grândola, estão a ser o teatro de operações do exercício FTX ISTAR que, até sexta-feira, 15 de Outubro, envolve mais de 100 militares. Um exercício onde participam Fuzileiros da Marinha Portuguesa, o pelotão de reconhecimento da Infantaria de Marinha Espanhola e ainda militares da Força Aérea, para controlo terminal de aeronaves.
Segundo a Marinha Portuguesa, o FTX ISTAR envolve diversos meios, nomeadamente “viaturas tácticas armadas, botes de assalto, uma aeronave da Força Aérea Portuguesa e equipamentos aéreos não tripulados”.
O exercício que se enquadra no “plano de treino do Batalhão de Fuzileiros N.º 2”, tem como principais objectivos a “condução de acções de reconhecimento, enquanto grupo avançado de uma Força Anfíbia”. Neste quadro “estão a ser treinados procedimentos de desembarque em costa aberta, tanto em embarcações de assalto como por natação de superfície e executada a técnica de inserção por meio aéreo na água”.
Em prática, estão ainda a ser realizadas acções de “treino de camuflagem, observação e relato de objectivos, além de manobras de contacto com fogo real e procedimentos de socorro em combate”. O exercício irá terminar com uma fase táctica onde o treino irá incidir em todas as fases de uma missão de reconhecimento.
“A integração de forças congéneres permite incrementar os níveis de interoperabilidade entre forças, bem como partilhar processos de planeamento e elevar os padrões de prontidão operacionais”, refere a Marinha.