27 Junho 2024, Quinta-feira

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Assembleia Municipal em Montijo pode mudar para as mãos da oposição

Assembleia Municipal em Montijo pode mudar para as mãos da oposição

Assembleia Municipal em Montijo pode mudar para as mãos da oposição

A “bola” está do lado de PSD/CDS/Aliança e CDU. Mas estreantes Chega e Iniciativa Liberal podem ser o fiel da balança

 

A cerimónia de tomada de posse e instalação dos novos órgãos municipais – Câmara e Assembleia Municipal – no Montijo vai ter lugar no próximo dia 18, a partir das 17h30, no salão nobre dos Paços do Concelho. Se para o executivo da Câmara as contas ficam desde logo arrumadas – o PS conseguiu três mandatos e as coligações PSD/CDS/Aliança e CDU dois cada –, para a Assembleia Municipal os resultados registados nas eleições do passado dia 26 podem ditar um desfecho diferente para aquela que foi a força mais votada.

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A Assembleia Municipal pode mudar das mãos dos socialistas para as da oposição. Isto porque o PS ficou em minoria no órgão. Contando com as inerências, os socialistas têm 11 eleitos (7 mandatos + 4 inerências), o PSD/CDS/Aliança 7, a CDU 5 (4+1) e Chega, Bloco de Esquerda (BE) e Iniciativa Liberal (IL) 1 cada. Logo, um cenário de mudança de cor política na mesa da Assembleia Municipal – composta por presidente, 1.º e 2.º secretários – obriga, inevitavelmente, a um entendimento entre PSD/CDS/Aliança e CDU (duas forças políticas que nos últimos dois exercícios autárquicos têm sido sobejamente críticas em relação às gestões socialistas, quer na Câmara quer na Assembleia Municipal).

E, ainda assim, estas duas coligações ficam reféns do posicionamento de dois partidos de direita (Chega e IL) e um de esquerda (BE). Ou seja, Catarina Marcelino e o PS podem não ser reconduzidos na mesa da Assembleia Municipal caso haja entendimento entre PSD/CDS/Aliança e CDU, com estas duas coligações a necessitarem ainda de ter apoio pelo menos igual ao que o PS conseguir junto dos deputados de Chega, IL e BE, que poderão assim ser o fiel da balança.

Alterações certas ao regimento da Câmara

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No que toca à Câmara Municipal, onde os socialistas também perderam a maioria absoluta – as coligações PSD/CDS/Aliança e CDU têm agora um total de quatro mandatos e o PS apenas três –, certa deverá ser uma alteração ao regimento a fazer aprovar pela oposição.

A alteração, para mais tarde, do horário de realização das reuniões do executivo camarário (que neste último mandato passaram a iniciar-se às 15h00) assim como a transmissão em directo destas sessões nos canais digitais do município foram, ao longo dos últimos quatro anos, duas das questões em que a oposição CDU e PSD/CDS mais insistiram. As duas coligações deverão, assim, fazer valer as suas pretensões – contrárias às da gestão socialista – logo na primeira reunião do executivo.

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