Inês de Medeiros consegue reforçar a vitória em Almada, mantendo assim a Câmara na gestão do PS. Obteve 28 203 votos o lhe dá 39,87% que se traduzem em cinco mandatos, mais um do que nas autárquicas de 2017.
A CDU, com Maria das Dores Meira, mantém os mesmos quatro eleitos na Câmara, ao recolher 21 006 votos, e uma percentagem de 29,69%.
A coligação Almada Desenvolvida (PSD, CDS, Aliança, MPT e PPM), liderada pelo social-democrata Nuno Matias, conseguiu 10,71%, correspondentes a 7 574 votos, elegendo um vereador. Ou seja, o PSD perde um vereador relativamente às autárquicas de 2017, quando concorreu sozinho.
O Bloco de Esquerda mantém a eleição de Joana Mortágua, com 4 834 (6,83%).
Manuel Matias, do Chega, que chegou a ser apontado pelas projecções de estações de televisão como possível eleito, acabou por não conseguir o mandato. Teve 3 980 votos que se traduziram em 5,63%.
O partido Pessoas, Animais e Natureza, que candidatou Vítor Pinto, não foi além dos 2,29%, e Bruno Coimbra, que concorreu pela Iniciativa Liberal obteve 1,97%.
Na votação para a Câmara Municipal, o PS venceu em todas as freguesias: União de Freguesias da Caparica/Trafaria, Freguesia da Costa de Caparica, União de Freguesias de Almada/Cova da Piedade/Pragal/Cacilhas, e União de Freguesias Laranjeiro/Feijó e União de Freguesias Charneca de Caparica/Sobreda.
Nas autárquicas de 2017, onde a grande surpresa foi mesmo a eleição de Inês de Medeiras como presidente da Câmara de Almada, numa tangente de mais 413 votos do que a CDU, o PS conquistou 29 910 votos que se converteram numa percentagem de 31,46, e a CDU, com 20 497 teve 30,84%.