28 Junho 2024, Sexta-feira

- PUB -
Festival Internacional de Música Exploratória do Barreiro regressa entre 4 e 9 de Outubro

Festival Internacional de Música Exploratória do Barreiro regressa entre 4 e 9 de Outubro

Festival Internacional de Música Exploratória do Barreiro regressa entre 4 e 9 de Outubro

|

Após eventos musicais de Junho, segundo momento da 17.ª edição do OUT.FEST marcado por conversas e mais concertos

 

Organizado pela OUT.RA – Associação Cultural, com o apoio da autarquia local, o segundo momento do 17.º OUT.FEST – Festival Internacional de Música Exploratória do Barreiro, regressa à cidade entre os dias 4 e 9 de Outubro, após os concertos realizados no passado mês de Junho.

- PUB -

Desta feita, o festival acolhe agora cerca de uma dezena e meia de actuações de alguns dos nomes considerados “mais interessantes” da música criativa, no plano nacional e internacional.

De acordo com a programação, a segunda parte do evento arranca dia 4, pelas 17h30, com uma conversa entre João Pais Filipe (percussionista da Bandcamp) e Manongo Mujica (Website Bamcamp), na Biblioteca Municipal, no âmbito do projecto REMAIIN, que explora as influências extra-europeias na música de vanguarda do velho continente.

O músico falará do seu trabalho enquanto construtor de instrumentos, em particular de gongos. À noite, pelas 21h30, o Museu Industrial da Baía do Tejo apresenta duas peças de Éliane Radigue ‘Kyema’, entregues, na impossibilidade de a mesma não poder marcar presença.

- PUB -

Nome incontornável da composição electrónica, com um corpo de trabalho “impressionante e verdadeiramente pioneiro que remonta à década de 50”, Éliane continua a apostar, este século, na composição para instrumentos acústicos.

Nesta primeira sessão é iluminado o território vivo de Radigue em torno da electrónica, aquele que “explorou afincadamente” durante cinco décadas e que, mais rapidamente, pode associar-se à compositora francesa.

Caroline Profanter marca presença no segundo momento 

No Barreiro, ‘Kyema’ fica entregue à sensibilidade de Caroline Profaner, artista sonora sediada em Bruxelas, com “larga experiência e saber nos campos da electro-acústica e da acusmática”, tendo já interpretado e espacializado peças de luminárias como Daphne Oram ou Octavian Nemescu.

- PUB -

O festival prossegue dia 5, às 15h30, com mais uma conversa no Auditório Manuel Cabanas, com Julia Eckhardt, sobre “Éliane Radigue: Espaços Intermédios”.

A programadora de artes sónicas, membro fundador e co-directora artística do espaço Q-O2 [em Bruxelas], é há longa data uma colaboradora da compositora francesa e autora de diversos livros sobre som, género e espaço público, um dos quais “Éliane Radigue – Intermediary Spaces / Espaces intermédiaires”, mote para esta segunda conversa do OUT.FEST 2021.

Na mesma data, pelas 18h00, a dupla João Pais Filipe e Manongo Mujica actua no Parque Paz & Amizade. Às 21h30 e numa estreia, Julia Eckhardt e Enrico Malatesta interpretam as peças de Éliane “Occam IV for viola / Occam XXVI for percussion / Occam River XXV for percussion and viola”, na Igreja de Santa Maria.

Banda de Glasgow encerra programação deste ano

A 6 de Outubro, a música continua com “Lump”, na SDUB “Os Franceses” (21h30), com o duo composto por João Almeida e Mariana Dionísio, cuja cumplicidade “remonta aos anos passados na escola e se apresenta num pouco habitual binómio de trompete e voz.

Pelas 22h15 e na mesma sala, o casal “pã” – Filipa Campos e Paulo Fonseca –, promete agitar aqueles que participem neste encontro musical. No dia seguinte, às 21h30 e 22h15, a Biblioteca Municipal recebe as actuações de Vasco Alves e da dupla Adriana João e Paulo Tavares.

O dia 8 ficará ainda marcado pela música do DJ Nigga Fox, às 18h00, no Parque Paz & Amizade, e de Jessica Ekomane (21h30) e dos Serpente, com Pedro Sousa e Margarida Garcia (22h15), no Auditório Municipal Augusto Cabrita.

O segundo momento do OUT.FEST termina a 9 de Outubro, pelas 15h00, com actuação de Sarnadas ‘The Humm’, na SDUB “Os Franceses”, seguida da apresentação dos “Space Afrika”, no Parque Paz & Amizade, ao final da tarde (18h00).

À noite e a fechar o festival, o AMAC recebe ainda Gustavo Costa (21h30) e, uma hora depois, os “Still House Plants”, banda germinada no seio da activa Glasgow Art School, formada por Jessica Hicki-Kallenbach, Finlay Clark e David Kennedy.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -