26 Junho 2024, Quarta-feira

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“Coininhas” conquistam primeiro lugar das 7 Maravilhas na categoria de doçaria

“Coininhas” conquistam primeiro lugar das 7 Maravilhas na categoria de doçaria

“Coininhas” conquistam primeiro lugar das 7 Maravilhas na categoria de doçaria

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Confeitaria de Coina arrecada galardão para valorização de produtos da região

 

Estão encontrados os vencedores das 7 Maravilhas da Nova Gastronomia, cuja gala final decorreu no último sábado, durante o programa da RTP, com a Confeitaria Santa Coina – localizada na freguesia de Coina –, no Barreiro, a arrecadar o primeiro lugar na categoria de doçaria com as famosas “Coininhas”, em representação do distrito de Setúbal.

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Após a declaração oficial, com a revelação das iguarias vencedoras através de votação popular, Andreia Borba, criadora do doce, em conjunto com Agnaldo Borba, lembrou que o produto gastronómico de autor existe desde 2009 e segue um dos conceitos da sua confeitaria, que aposta na “valorização dos produtos da região”.

A residir há 21 anos em Portugal, a brasileira explicou que decidiu atribuir este nome ao produto regional para homenagear o local onde é confecionado. Durante a atribuição do prémio e visivelmente emocionado, Agnaldo Borba afirmou ter sido “muito complicado chegar” até à final, com “muitas horas de trabalho”, agradecendo o apoio dado pela Câmara do Barreiro e pelos produtores de vinho da península de Setúbal e, em especial, aos residentes da freguesia. “Queria agradecer a toda a gente que nos ajudou, directa ou indirectamente, para conquistar este título que [agora] é de todos”, frisou.

“Coininhas” venceram no último sábado o Concurso 7 Maravilhas da Nova Gastronomia

Recorde-se que o principal ingrediente das “Coininhas” é o requeijão de ovelha de Azeitão, produto com denominação de origem protegida, aos quais se juntam o açúcar, as amêndoas e as gemas de ovos, sendo que a sua preparação demora cerca de uma hora. “A incorporação dos ingredientes é feita paulatinamente, integrando-os um a um, até se obter uma textura brilhante, dourada e húmida”, com o processo de cozedura a ser feito num forno de pedra de forma lenta e a baixa temperatura.

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O concurso das 7 Maravilhas da Nova Gastronomia iniciou-se com um total de 1147 concorrentes, oriundos de todo o território nacional. Apresentada por Catarina Furtado e José Carlos Malato, a gala demonstrou “uma vez mais a riqueza gastronómica do nosso país” e fez “uma justa homenagem a todos aqueles que diariamente dão o seu contributo em prol da valorização deste património nacional”.

Tendo como mote a reinvenção e a reinterpretação, a gastronomia foi agrupada em sete categorias: petiscos, vegetariana, vegana, peixe e marisco, carne, cozinha molecular e doçaria, e o espectáculo produzido pela Fremantle Portugal, contando com as actuações de Diogo Piçarra, Fernando Daniel e Luís Trigacheiro.

Para José Fragoso, director da estação pública de televisão, a edição deste ano “revelou o fantástico potencial da cozinha portuguesa, representada por novas gerações de cozinheiros”, que demonstraram serem capaze de “resistir e de se reinventar mesmo em momentos de crise profunda”, disse. Em 2021, o concurso procurou “contribuir para o renascimento do sector da restauração, num ano marcado pela crise do covid”, mostrando “o melhor que os nossos cozinheiros e cozinheiras criativas sabem fazer”, realçou Luis Segadães, presidente das 7 Maravilhas.

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