8 Maio 2024, Quarta-feira

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Grupo Folclórico e Humanitário quer tornar-se referência em Sesimbra e na região

Grupo Folclórico e Humanitário quer tornar-se referência em Sesimbra e na região

Grupo Folclórico e Humanitário quer tornar-se referência em Sesimbra e na região

Objectivo principal para novo mandato. Próxima dádiva de sangue acontece a 21 de Agosto

 

Entre a recolha, promoção e divulgação da história, tradições, usos, costumes e práticas etnográficas do concelho de Sesimbra e da zona Sul da Península de Setúbal e a organização de sessões de recolha de dádivas benévolas de sangue, o Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra elegeu recentemente os seus novos órgãos sociais, para o triénio 2021-2024.

A O SETUBALENSE, André Antunes, presidente da colectividade, faz um ponto de situação, partilha o foco da actuação do grupo nos próximos três anos, começando por dizer que a primeira actividade dinamizada neste novo mandato será a realização da próxima dádiva de sangue, a 21 de Agosto.

“Arrábida tem uma panóplia etnográfica por explorar e aprofundar”

“Queremos dar continuidade ao trabalho desenvolvido até aqui e contribuir para o desenvolvimento das nossas práticas em todo o nosso concelho, elevando cada vez mais a componente humanitária”, afirma.

“O objectivo da nossa direcção, e sem dúvida que esses são os nossos pilares deste mandato, é tornar o grupo numa referência, numa marca do nosso concelho, a nível cultural e até mesmo turístico. Queremos de facto que a autarquia e a nossa região olhem para o grupo como uma marca da cultura tradicional da nossa região, capaz de a promover”, acrescenta.

Tal justifica-se pelo facto de o grupo considerar que a Arrábida “tem uma panóplia etnográfica ainda por explorar e aprofundar. Temos vindo a explorar não só o concelho de Sesimbra, mas também as aldeias de Azeitão e Setúbal, que muitas histórias têm ainda por desvendar”.

A actualização da comunicação e imagem do grupo e a reestruturação administrativa também estão entre os planos do grupo a curto prazo: “temos de organizar a direcção a nível de tarefas e que essa organização seja assente também na participação dos nossos sócios. Pretendemos trazê-los ainda mais para o centro das decisões”.

André Antunes partilha ainda que “a retoma dos ensaios com dança, por seu turno, continua dependente da evolução da pandemia. Desde há dois anos temos estado a aprofundar as danças e os cantares e, nesta paragem forçada, em que o grupo não tem actuações, pretendemos aprofundar os trajes”.

No âmbito da identidade e da proximidade, presentes no plano de acção estão o desenvolvimento de um estudo de aproveitamento de murais urbanos de modo a expor a etnografia local através da arte urbana e o desejo de estudar a possibilidade de realização de um filme que promovesse a cultura tradicional da região de Setúbal.

Mantém-se a luta pela sede própria, ainda que com um “pequeno avanço” verificado recentemente.

“A Câmara Municipal de Sesimbra está a estudar a possibilidade de ceder o anfiteatro da Boa Água para o grupo e a colocação de um equipamento junto ao mesmo que nos ajude nas nossas reuniões, na organização da nossa documentação e até dos nossos trajes. Não sabemos quando avançará, mas a autarquia já mostrou disponibilidade para tal”, revela.

Dádivas de sangue registam crescimento

No que diz respeito às dádivas de sangue, que acompanham a associação desde a sua fundação e são realizadas em colaboração com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, está ainda prevista a dinamização, por parte dos membros do grupo, de campanhas de sensibilização para a dádiva de sangue.

“No arranque do próximo ano lectivo, temos interesse em levar a temática aos alunos do 12.º ano, quase a atingir a maioridade, que consideramos importante sensibilizar desde cedo para a dádiva de sangue”, adianta.

A última sessão teve lugar em Março, registando 85 tentativas de inscrição, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação teve capacidade para dar resposta a 62 anos, de acordo com as previsões, e realizaram-se 48 colheitas.

“Destas, nove foram primeiras dádivas”, refere, frisando o desenvolvimento e crescimento desta actividade.

Nesta componente humanitária, está ainda previsto que o protocolo estabelecido com o projecto Família +, direccionado para famílias, crianças e jovens do concelho em situação de vulnerabilidade, e mais concretamente para o Bairro da Boa Água, seja posto em prática.

Também neste sentido, o Grupo Folclórico e Humanitário associou-se à Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) na luta pela defesa dos direitos dos dadores de sangue.

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