16 Agosto 2024, Sexta-feira

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Associação Setúbal Voz apresentou dois espectáculos da ópera “A nave dos diabos”

Associação Setúbal Voz apresentou dois espectáculos da ópera “A nave dos diabos”

Associação Setúbal Voz apresentou dois espectáculos da ópera “A nave dos diabos”

Foto: Pedro Soares

Maestro Jorge Salgueiro: “É um espectáculo sobre o poder e a liberdade que nos lembra que não há machado que corte a raiz ao pensamento”

 

A Associação Setúbal Voz, através do Coro Setúbal Voz e da Companhia de Ópera de Setúbal, produziu e apresentou neste fim-de-semana, no Fórum Municipal Luísa Todi, dois espectáculos da ópera intitulada “A nave dos diabos”.

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“Entre prenúncios de tempestade, o capitão dá ordens bizarras. Com um líder incompetente a nave perde-se na imensidão dos mares. O capitão culpa os marinheiros pela desgraça em que estão metidos. O tempo passa e são tomados pela fome. O capitão propõe um sorteio para sacrificar um corpo aos estômagos dos restantes. É um espectáculo sobre o poder e a liberdade que nos lembra que não há machado que corte a raiz ao pensamento e que um cardume pode devorar um tubarão se disso tomar consciência”, afirmou o maestro Jorge Salgueiro, em declarações a O SETUBALENSE.

Os intérpretes são Capitão Oliveira, pelo barítono João Oliveira; Imediato Néu, pelo barítono Néu Silva; Marinheiro Paes, pelo barítono Frederico Paes; Marinheiro Diogo, pelo barítono Diogo Oliveira; Marujo Simões, pelo tenor Paulo Reis Simões; os Marinheiros, pelo coro masculino; o Mar, pelo coro feminino; os Espíritos das Águas, pelas sopranos Carina Matias Ferreira, Célia Inês Nascimento, Juliana Telmo, Miká Nunes e a Morte, pela actriz Sara Túbio Costa.

A Nave dos Diabos tem concepção e direcção artística de Jorge Salgueiro; Corporalidade, Iolanda Rodrigues; Desenho de luz, Tela Negra; Cartaz, Maria Madalena.

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A Companhia de Ópera de Setúbal nasceu a 4 de julho de 2020, por iniciativa de Jorge Salgueiro, como corolário do trabalho desenvolvido no Ateliê de Ópera de Setúbal e no Coro Setúbal Voz.

Em 2020, ocorreram as duas primeiras produções, intituladas “Os Fantasmas de Luísa Todi” e “Vingança”, tendo como objectivo dois espectáculos por ano, procurando reavivar a tradição operática em Setúbal, terra natal da maior cantora lírica portuguesa de todos os tempos, Luísa Todi.

As suas produções procuram uma ligação entre a tradição, o repertório histórico e a contemporaneidade, com base, essencialmente, em criações originais.

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