28 Junho 2024, Sexta-feira

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Inês de Medeiros afirma contas do mandato como as melhores de sempre no município de Almada

Inês de Medeiros afirma contas do mandato como as melhores de sempre no município de Almada

Inês de Medeiros afirma contas do mandato como as melhores de sempre no município de Almada

A presidente socialista mostrou-se bastante crítica da gestão da CDU no concelho almadense

A presidente socialista diz que o executivo PS/PSD soube seguir o caminho do investimento mesmo em tempos de pandemia

O Orçamento Municipal da Câmara de Almada relativo a 2020 “teve um valor final de 142,8 milhões de euros”, anunciou a presidente do executivo almadense, Inês de Medeiros, na Assembleia Municipal de 18 de Junho, que aprovou o documento com os votos contra da CDU e BE. Montante que representa “o maior de sempre na história do município”, tendo o mesmo acontecido na “sua execução”, avaliou.

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A autarca socialista apresentava assim a Prestação de Contas da Câmara Municipal de Almada referente ao ano passado, e não poupou em críticas sobre a herança deixada pelos anteriores mandatos da CDU, nomeadamente na área do urbanismo. “Existe um problema grande na habitação [pública] que herdámos. Houve uma apatia de desresponsabilização da autarquia”, perante isto, o actual executivo PS/PSD “construiu respostas para esta grave necessidade”, disse.

Depois de elencar as várias áreas em que o executivo interveio, caso de obras públicas, escolas, saúde, apoios à cultura e desporto, ao movimento associativo e, ainda, em programas como o Plano Almada Solidária para dar resposta às famílias nestes tempos de pandemia, Inês de Medeiros, sem nunca se referir directamente à CDU nem a qualquer outro partido da oposição, apontou que o actual mandato teve “imensas premonições negras, mas todas foram desmentidas”. Ao que acrescentou: Não se avança olhado para o passado. Haverá sempre aqueles que tentam capitalizar as dificuldades em vez de unir esforços para as superar”, e mais ainda: “Alguns continuam a olhar para este território como a sua coutada, e não a terra de um povo livre e democraticamente maduro”.

E em jeito de visão sobre as próximas autárquicas, vaticinou que “os almadenses sabem porque vêem a diferença e sentem o trabalho efectuado, e não esquecem”.

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Um trabalho em que o mandato liderado pelo PS/PSD teve como contracorrente a pandemia que obrigou a “mudar planos, prioridades e formas de actuação”, quadro este que “teve de ter resposta rápida e eficaz”, quando os almadenses tiveram um “violento impacto na sua vida”. E foram estas respostas, nestes 15 meses de pandemia, que têm “consequências quantitativas” na “apresentação das contas”, comentou a autarca.

“Não incluindo o saldo de gerência do ano anterior (2019)”, a execução “foi de 93,3 milhões de euros”, o que se traduz em menos 3,9%, ao mesmo tempo que se verificou uma “quebra de receita de 9,3% em receita fiscal em relação a 2019”. Já quanto à despesa, indicou a presidente da autarquia que “foram executados 113,2 milhões de euros, ou seja, 103% do orçamento inicial e 79,3% do orçamento final com inclusão do saldo de gerência”.

“Se analisarmos as duas componentes, concluímos que aqui se reflecte o trabalho directo com os cidadãos”, comenta Inês de Medeiros que acrescenta: “Os números demonstram que cumprimos o nosso compromisso e, apesar deste momento conturbado que todos vivemos, não tivemos uma política de retracção, e não deixámos de investir nas pessoas e no território, e não diminuímos nos apoios nem nas transferências”.

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As contas apresentadas pela presidente registam ainda um “crescimento de 117% na despesa de capital”, em relação a 2019, com um “valor total de 39,3 milhões”. Quanto ao investimento, “aumentou 56%”, tendo ascendido a “34,5 milhões de euros”, o valor “mais alto de sempre”, afirma.

Já quanto à percentagem de investimento em relação ao total das grandes opções do plano, “demonstram igualmente esta tendência representando 30% do total”, portanto “mais 4% que em 2019”. Isto quando o plano plurianual de investimento do município representou “uma execução de 74% face ao previsto”.

Relativamente à divida do município, as contas apresentadas por Inês de Medeiros indicam que “desceu 6% e o limite da dívida municipal cresceu 12 milhões de euros”, o que significa “mais 7,8% que em 2019”.

Miguel Salvado afirma que Serviços Municipalizados de Água e Saneamento reforçaram independência financeira

 

Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Almada tiveram como resultado líquido, referente a 2020, um montante de 482 mil e 440 euros, o que significa uma “independência financeira superior ao que tinha em 2019”, contabiliza o vereador Miguel Salvado, administrador executivo deste órgão.

“Estes resultados expressão um dos melhores exercícios de sempre dos SMAS de Almada”, avalia.

O mesmo período corresponde ainda à “maior linha de financiamento” através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, o que “permite criar uma nova zona de medição e controlo”, assim como “a melhoria de manutenção e gestão da rede”.

Referiu ainda o vereador que os SMAS de Almada continuam a verificar um aumento de clientes, tendo sindo o mesmo identificado em mais 0,32%.

Em resposta aquilo que diz ter vindo a ouvir como acusatório de os SMAS não terem estratégia, o vereador eleito pelo PSD garante que, para além das intervenções executadas e a decorrer, estão “mais de trinta obras previstas”, e acrescenta: “Sabemos, tal como os nossos técnicos, onde queremos intervir”.

 

 

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