30 Junho 2024, Domingo

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Município barreirense registou taxa de execução superior a 70%

Município barreirense registou taxa de execução superior a 70%

Município barreirense registou taxa de execução superior a 70%

Aprovada prestação de contas da Câmara durante sessão da Assembleia Municipal

 

A Assembleia Municipal do Barreiro aprovou na última quinta-feira, com os votos contra da CDU, a abstenção do Bloco de Esquerda, PAN e PSD, e os votos favoráveis do Partido Socialista e do MCI, os documentos de prestação de contas da autarquia barreirense relativos ao ano transacto, cujos resultados positivos são de 820 mil euros.

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As Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2020, revelou o presidente socialista Frederico Rosa, registaram “uma taxa de execução de 70,56%”.

De acordo com o autarca barreirense, a câmara a que preside teve uma receita total na ordem dos 56 milhões e 759 mil euros, tendo sido atingido o “número mais baixo do prazo médio de pagamentos que a autarquia já teve, que se cifrou em 10 dias”, frisou.

Aos deputados daquele órgão autárquico, o presidente informou ainda que a receita corrente foi de 41 milhões e 450 mil euros, traduzindo-se em 68% da despesa total, com os gastos do pessoal a ficarem abaixo dos 50% da gestão orçamental da edilidade.

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“A autonomia financeira da autarquia é de 78% […] e a liquidez geral […] mantém-se em níveis máximos – como se tem mantido neste mandato –, de 221,19%”, acrescentou o presidente, referindo ainda “uma liquidez reduzida na ordem dos 218%”.

Naquela que foi a última prestação de contas do presente mandato, Frederico Rosa lembra que o seu executivo conseguiu “reduzir o IMI”, e referiu ainda: “Colocámos em vigor o IMI Familiar, reduzimos a derrama e criámos um Regulamento de Incentivos ao Investimento que dá desconto a quem aqui quer investir”, explicou.

Durante a sua intervenção, o autarca acrescentou: “Crescemos em receita, aumentámos de forma extraordinária a liquidez da Câmara, aumentámos a autonomia financeira e reduzimos o rácio de endividamento”, incluindo dos Transportes Colectivos do Barreiro.

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Ao longo da sessão, que decorreu nas instalações do pavilhão do Grupo Desportivo dos Ferroviários, Gabriela Soares (PS), presidente da União de Freguesias do Barreiro e Lavradio, recordou aos deputados que em ano de crise pandémica, presentemente, “há obra em todas as freguesias” do concelho e que o “Barreiro está no bom caminho”.

“Não fizemos mais por constrangimentos evidentes”

Para o vereador Rui Braga, no decorrer da sessão gerou-se “uma tentativa de branqueamento da covid” que, na sua análise, “afinal, não teve impacto nas contas”, ironizou, lembrando a aquisição feita pela autarquia de diversos materiais de protecção individual e de equipamentos, tais como os ventiladores adquiridos para o Hospital Nossa Senhora do Rosário.

“Conseguimos dar uma resposta, quanto a nós, satisfatória, e equilibrar o investimento”, afirmou, tendo continuado “a requalificar o Barreiro, a manter as opções de ter mais qualidade de vida para todos”, destacou.

Recordou igualmente que o município pode actualmente se “orgulhar”, do ponto de vista ambiental, de “não emitir 640 toneladas de carbono para a atmosfera”, isto “fruto do investimento e das obras” e da “requalificação que estamos a fazer na cidade”, algo que considera representar “uma estratégia” de que em 2020 “não fizemos mais por constrangimentos evidentes”, ideia partilhada pelo presidente daquele município.

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