27 Julho 2024, Sábado

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Trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo avançam com greve em 09 e 11 de Junho

Trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo avançam com greve em 09 e 11 de Junho

Trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo avançam com greve em 09 e 11 de Junho

Motoristas da empresa que serve a Península de Setúbal exigem uma actualização dos seus vencimentos no valor de 50 euros

 

Os trabalhadores dos TST – Transportes Sul do Tejo, que servem a Península de Setúbal, marcaram dois dias de greve para as próximas quarta e sexta-feira, para exigir uma actualização salarial, disse à agência Lusa fonte sindical.

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Em declarações à agência Lusa, João Saúde, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), disse que, em 20 de Maio, os trabalhadores tinham dado 15 dias à empresa para responder à exigência de actualização salarial e que, como não obtiveram resposta, decidiram avançar para a greve.

“Os trabalhadores tinham suspendido qualquer reivindicação devido à pandemia de covid-19 até 20 de Maio, dia em que os trabalhadores fizeram um plenário e decidiram apresentar uma proposta à empresa de actualização salarial de 50 euros para o salário dos motoristas. Demos 15 dias à empresa para responder ou entregar uma contraproposta, mas até ao momento isso não aconteceu”, contou.

João Saúde explicou que os trabalhadores exigem a actualização dos seus vencimentos porque entendem que “não podem estar a ganhar o salário mínimo nacional”, sublinhando que a profissão de motorista é uma profissão de grande responsabilidade e sujeita a um enorme esforço em termos de horários.

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Além da actualização salarial, os trabalhadores reivindicam também a criação de um acordo de empresa e a situação de créditos vencidos.

“Esta empresa sempre mostrou vontade de criar um acordo de empresa e não subscrever ou encaminhar-se para um contrato colectivo de trabalho do sector privado de passageiros. Em cima da mesa esteve também a situação dos créditos vencidos pelos trabalhadores, de pagamentos ao trabalho extraordinário que ao longo dos anos não foram sendo feitos”, disse João Saúde.

DD // MCL // Lusa

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