Local foi escolhido por possuir “simbolismo especial”, uma vez que se encontra entre “a casa de Deus e uma escola”
O padre Álvaro Teixeira, antigo pároco de São Sebastião, está agora imortalizado na cidade de Setúbal, depois de a Câmara Municipal sadina atribuir o seu nome a uma rua localizada junto à Igreja do Coração de Maria, na Nova Azeda.
Foi este o local escolhido pela autarquia por possuir um “simbolismo especial”, uma vez que a nova toponímia se encontra entre “a casa de Deus e uma escola onde crianças aprendem todos os ensinamentos que os ajudarão a orientar-se no resto das suas vidas”, explicou Maria das Dores Meira, presidente do município, na cerimónia.
“Recordamos o longo percurso do homem que foi pároco de São Sebastião, enquanto ajudava D. Manuel Martins a organizar os serviços da Diocese de Setúbal”, referiu a autarca, de acordo com comunicado.
Na homenagem estiveram igualmente presentes “amigos e familiares do padre Álvaro Teixeira, incluindo os irmãos José e Fátima Teixeira, assim como vereadores da Câmara Municipal, o presidente da Assembleia Municipal de Setúbal, André Martins, e o presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, Nuno Costa”.
O irmão José Teixeira fez questão de agradecer o gesto e explicou que “o religioso, um exemplo de dedicação a esta linda cidade, se ainda fosse vivo receberia a homenagem com humildade e um sentimento de profunda gratidão”.
Em seguida, Nuno Costa “recordou o homem de dimensão enorme, que fez muito pelos jovens, e que vê agora perpetuada parte da obra”.
O antigo pároco de São Sebastião “nasceu em Abril de 1941 em Penafiel”. Foi “ordenado sacerdote em 1967, ano em que seguiu para missão em São Tomé e Príncipe”, regressando a Portugal passados dois anos, “altura em que inicia a ligação a Setúbal”.
“Na primeira passagem pastoral pela cidade é ordenado, em 1986, pároco de São Sebastião. Em 1997 parte novamente para África”, regressando ao concelho “em 2013”.
O padre Álvaro Teixeira, “falecido em 2016, é igualmente recordado pela colaboração com diversos órgãos de comunicação social locais e com o Corpo Nacional de Escutas”.
