4 Julho 2024, Quinta-feira

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Câmara de Alcochete vai investir 14 milhões de euros na habitação nos próximos seis anos

Câmara de Alcochete vai investir 14 milhões de euros na habitação nos próximos seis anos

Câmara de Alcochete vai investir 14 milhões de euros na habitação nos próximos seis anos

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Estratégia pretende alargar a oferta municipal para arrendamento a custos controlados, criar unidade de residências assistenciais e reabilitar parque social

 

A Câmara Municipal de Alcochete vai investir 14 milhões de euros na Estratégia Local de Habitação, a concretizar num período de seis anos. O investimento, ao abrigo do programa 1.º Direito, vai ser comparticipado em 50% pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

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O acordo, que visa implementar um conjunto de soluções habitacionais dirigidas à população mais carenciada, foi homologado na passada segunda-feira nos Paços do Concelho pela secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, instantes depois de o presidente da autarquia, Fernando Pinto, e Isabel Dias, que preside ao Conselho de Administração do IHRU, terem colocado o preto no branco.

Antes o autarca de Alcochete fez a apresentação da estratégia, que define quatro eixos de prioridade de acção assentes num total de 18 medidas, com o objectivo de, entre outros, alargar a oferta municipal para arrendamento a custos controlados, criar uma unidade de residências assistenciais, reabilitar parque social, apoiar as famílias mais vulneráveis no custo de habitação, reconverter a Área Urbana de Génese Ilegal (AUGI) do Terroal e beneficiar os núcleos rurais de Rilvas e Passil.

Nesse âmbito, a autarquia prevê dinamizar o arrendamento de habitações para subarrendamento, reabilitar fracções ou prédios habitacionais e adquirir terrenos para a construção de prédio ou empreendimento habitacional.

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Instrumento chave

Fernando Pinto considerou esta estratégia como um “instrumento chave para melhoria da qualidade de vida da população”, já que permitirá garantir a “sustentabilidade urbana” e aumentar a “atractividade do concelho”, assegurando habitação digna aos que mais precisam a custos adequados.

“Hoje vivenciamos um dia que ficará na nossa história. Renasce a esperança de proporcionar um futuro diferente a quem a vida não proporcionou as melhores condições”. A aposta, reforçou, expressa “a ambição do município em contribuir para a resolução de situações mais graves identificadas em famílias que vivem em más condições”. “Ainda assim não iremos resolver todos os problemas. É mais um passo da estratégia desenhada pelo executivo na transformação de Alcochete num concelho com futuro”, adiantou, sem deixar de mencionar António Costa e o Governo socialista, que assim, considerou, “pugna pelos princípios de uma sociedade mais justa”.

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Já Marina Gonçalves destacou o facto de a Estratégia Local de Habitação ter passado do papel para o terreno, o que classificou como “um marco”. E lembrou que “a pandemia veio mostrar a necessidade de focar o investimento público na habitação” nos próximos anos. “Hoje, a habitação não é só o local onde nós vivemos a nossa vida pessoal, é também o local onde muitos de nós trabalhamos, onde os mais jovens estudam, onde garantimos a nossa saúde e a saúde de terceiros”, justificou. Ao mesmo tempo, realçou as dificuldades de acesso à habitação por parte da classe média e dos casais jovens, que atinge uma “segunda dimensão” do problema, face ao custo do mercado.

Na Estratégia Local de Habitação de Alcochete, a Câmara identificou, após a realização de diagnóstico, 176 agregados familiares que vivem em condições indignas, 74 dos quais com necessidades de realojamento e 102 a viverem em habitações com necessidades de reabilitação.

Na cerimónia marcou presença a deputada socialista à Assembleia da República, Eurídice Pereira, ao contrário do ministro das Infra-estruturas, Pedro Nuno Santos, que acabou por não comparecer conforme chegou a estar previsto.

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