9 Maio 2024, Quinta-feira

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Sindicato dos Médicos pede financiamento urgente para requalificação do Centro Hospitalar

Sindicato dos Médicos pede financiamento urgente para requalificação do Centro Hospitalar

Sindicato dos Médicos pede financiamento urgente para requalificação do Centro Hospitalar

Estrutura sindical diz estar solidária com o esforço desenvolvido pelos profissionais do São Bernardo

 

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) defende ser “imprescindível e urgente” haver um “financiamento adequado” para a requalificação do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), para que se evite “o colapso de alguns serviços”.

Em comunicado, o secretariado regional de Lisboa e Vale do Tejo da organização sindical mostrou-se também solidária com o esforço desenvolvido nesse sentido pelos directores de serviço do Hospital de São Bernardo (HSB) e apelou ao Governo para que “aceite as propostas a favor de profissionais e doentes e que não deixe morrer o HSB, enfraquecendo o já débil acesso aos cuidados de saúde dos cidadãos do Sul do País”.

“Um financiamento adequado do CHS terá de passar pela sua requerida requalificação em termos dos parâmetros em vigor e definidos pelo Ministério da Saúde. O número insuficiente de médicos e de outros profissionais de saúde, bem como de equipamentos, são anteriores à pandemia. Esta apenas agravou e evidenciou a situação de desinvestimento que o mesmo tem sido vítima há dezenas de anos”, refere o SIM.

Através da mesma nota, a estrutura sublinhou apoiar os directores de serviço, que “aprovaram por unanimidade uma moção, cujos objectivos pretendem dar resposta aos problemas da população que servem”. Assim, afirma estar de acordo com os profissionais, que dizem ser importante atrair trabalhadores, “não apenas através da correcta remuneração, mas também oferecendo condições de trabalho e de progressão e diferenciação profissional”. Esta medida pretende “evitar o colapso de serviços, nomeadamente, a curto prazo, da Oncologia Médica e da Ginecologia e Obstetrícia”.

É igualmente necessário “melhorar as condições do atendimento ao doente urgente ou emergente”, como também “dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica” e “do ambulatório e hospitais de dia”.

Deve-se, ainda, “evitar que a venda do Hospital do Outão possa ser condição vinculativa da realização de uma obra de ampliação”. “A transferência dos Serviços do Hospital do Outão é complexa e não se resume a uma enfermaria de Ortopedia, pelo que a ser concretizada, traria muitos mais problemas dos que os que ajudaria a resolver”.

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