10 Agosto 2024, Sábado

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Equipa do Vitória não esconde saudades dos adeptos nas bancadas do Bonfim

Equipa do Vitória não esconde saudades dos adeptos nas bancadas do Bonfim

Equipa do Vitória não esconde saudades dos adeptos nas bancadas do Bonfim

“Com os nossos sócios a puxarem pela equipa o jogo (E. Amadora) teria sido claramente diferente”, diz treinador

 

Em nome do plantel que lidera no Estádio do Bonfim, Alexandre Santana, treinador do Vitória Futebol Clube, confessou após o empate a zero obtido na passada quinta-feira com o Estrela da Amadora, em jogo da jornada inaugural da fase de acesso à II Liga (Zona Sul), que o grupo de trabalho não vê a hora de voltar a ter os adeptos setubalenses nas bancadas a apoiar a equipa.

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Consciente que o desejo de marcar presença nas partidas é igualmente forte do lado dos vitorianos, o técnico não tem dúvidas de que a presença de público nas bancadas traria uma dinâmica completamente diferente aos jogos. O timoneiro dos sadinos não tem dúvidas de que sem as restrições que continuam em vigor, o duelo da ronda anterior com o Estrela da Amadora poderia ter tido um desfecho diferente.

“O futebol é um espectáculo e quando não há adeptos é comida sem sal. A nossa segunda parte com três mil adeptos no estádio iria ser avassaladora. Quando a equipa tem bola e está por cima no jogo, passando a maioria do tempo no seu meio campo ofensivo, com os nossos sócios a puxarem pela equipa, como têm puxado ao longe, o jogo teria sido claramente diferente. Iriam empurrar-nos ainda mais para chegarmos ainda mais à frente”, disse.

Sendo esta uma realidade comum a todos os clubes no continente, Alexandre Santana garante que apesar da ausência a atitude e determinação do grupo que dirige em fazer sempre o melhor não é abalada. “Por força das circunstâncias esta é a realidade que vivemos. Resta-nos continuar a trabalhar como temos feito”, vincou o técnico nascido em Alcácer do Sal há 42 anos.

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Para a equipa ter sucesso, o treinador destaca o papel de todos os que rodeiam o clube. “A direcção a fazer o trabalho que tem feito e os adeptos e sócios a apoiarem como até aqui vão contribuir para que no final as coisas nos sorriam”, refere, destacando a união. “As pessoas devem ter presente a ideia de que não há vitórias de ninguém em específico nem de nenhuma estrutura, as vitórias têm de ser de todos. Esse tem sido o nosso foco desde o início, juntamente com as pessoas que nos têm dado suporte e fazem com que o clube ande para a frente!”.

Em jeito de análise ao empate (0-0) registado com o Estrela da Amadora na primeira jornada da fase de acesso à II Liga, Alexandre Santana frisou o equilíbrio verificado no Bonfim. “Foi um jogo equilibrado. Nos primeiros 15 minutos notou-se alguma ansiedade da nossa parte. Depois equilibrámos um jogo em que o Estrela tem duas oportunidades com uma bola no poste e outra na barra. Mesmo assim, penso que tivemos algum controlo no jogo e conseguimos estar tranquilos”.

O treinador dos vitorianos, que continuam a ser a única equipa do Campeonato de Portugal sem derrotas na competição, salientou a boa resposta que o clube deu após o intervalo diante dos amadorenses. “Na segunda parte, o que fizemos pareceu-me muito bom porque, além de controlo, passámos a ter algum domínio do jogo. Quem me lembre, o Valido [guarda-redes] não teve praticamente nenhuma intervenção”.

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Faltou discernimento para chegar ao golo

 

Sobre os dois lances em que o Estrela ficou muito perto de fazer golo, atirando duas bolas aos ferros, Alexandre Santana foi peremptório. “É verdade que no jogo todo não mandámos nenhuma bola ao poste, mas tivemos quatro ou cinco oportunidades no último terço do campo. Com um bocadinho mais de discernimento e melhor decisão no último momento podíamos ter chegado também ao golo”.

Em jeito de balanço, o timoneiro dos sadinos salientou a qualidade táctica do encontro. “Foi um jogo entre duas boas equipas, claramente foi uma partida de fase final. Quando não se pode ganhar não se perde. Foi um jogo muito pensado e, do ponto de vista competitivo, muito maduro. Somadas as duas partes, penso que o resultado se ajusta”.

O treinador colocou a prestação da sua equipa no topo das melhores da temporada. “Para mim, arrisco-me a dizer que foi provavelmente o nosso melhor jogo do ponto de vista táctico e de organização colectiva, quer do ponto de vista estratégico quer da actuação colectiva durante os 90 minutos”.

Apesar do resultado não ter sido o pretendido, Alexandre Santana ficou agradado com o desempenho dos seus pupilos. “Satisfeitos por somarmos um ponto nunca podemos ficar. Do ponto de vista mental e da nossa ideia de nunca abandonar o objectivo de vitória não estamos satisfeitos. Estamos conformados com o que o jogo nos trouxe. Independentemente de o golo não ter aparecido, criámos muitas situações e com dinâmicas muito boas no último terço na segunda parte”.

“Quando não temos oportunidades, dinâmicas e posse de bola aí fica difícil acreditar no que o futuro nos vai reservar. O que aconteceu é que apesar de termos algum controlo, na segunda parte tivemos domínio e criámos situações em que chegámos a vários momentos de finalização”, frisou o técnico que começa esta semana a preparar o confronto da segunda jornada, a 2 de Maio, no reduto da União de Leiria.

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