1 Julho 2024, Segunda-feira

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Pandemia não travou investimentos da União de Freguesias nas escolas à sua responsabilidade

Pandemia não travou investimentos da União de Freguesias nas escolas à sua responsabilidade

Pandemia não travou investimentos da União de Freguesias nas escolas à sua responsabilidade

São 11 escolas básicas, com 3 mil alunos, na maior união de freguesias do concelho. O esforço de manutenção e apoios não arrefeceu nestes dias ‘estranhos’

 

A pandemia não fez parar os investimentos da União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas no parque escolar à sua responsabilidade, isto apesar de alguns projectos terem sido adiados. Mas quanto a obras, acordos e apoios direccionados às 11 escolas básicas e jardins de infância do seu território, diz Carlos Leal, responsável pelo pelouro da Educação da freguesia, que a programação está a avançar.

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Para além da oferta de máscaras e termómetros digitais a cada uma das escolas, para uso de alunos, professores e assistentes operacionais – um custo de 8 mil euros – a União de Freguesias através de protocolo de competências assinado com a Câmara de Almada tem executado várias obras de manutenção nos edifícios escolares entre o ano passado e o actual. Em 2020 foram realizadas 798 reparações, que representaram um investimento de 47 998,20 euros.

“Em 2021 já temos investimento realizado na ordem dos 20 mil euros, portanto, até ao fim do ano, esperamos atingir o total da verba protocolada com a câmara”, diz Carlos Leal. “Temos aproveitado a paragem de aulas presenciais, por causa da covid, para realizar grande parte das obras”, acrescenta.

À verba para operações na ordem de carpintaria, canalização, electricidade, pinturas, entre outras, o executivo acrescenta na rubrica de acções de limpeza uma execução de transferências, em parcelas, para as escolas de “22 500 euros, em que o cabimento já está previsto”, afirma o autarca.

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Onde a pandemia veio obrigar alterações foi na programação de actividades relacionadas com actividade desportiva e outras também de interacção pessoal em presença, mas o executivo decidiu manter activas parcerias com entidades que contribuem para o desenvolvimento intelectual dos alunos, acautelando as regras de distanciamento.

“Aproveitado a competência em tecnologia e educação ambiental da Oficina de Almada, a União de Freguesias adquiriu 11 impressoras 3D, uma para cada escola, e está a ser proporcionada formação aos professores para aplicarem este conhecimento com as suas turmas, e trabalharem com materiais reciclados para produzirem peças”, indica o eleito local.

Do mesmo modo, foi estabelecido um acordo com a Associação Almada Mundo para trabalhar a literacia digital com os alunos. “Comprámos sete ipads, que circulam pelas escolas, para trabalhar com as crianças do 4.º ano”, refere Carlos Leal. “É um projecto que tem continuado mesmo com a interrupção das aulas presenciais e que, dizem os formadores, tem grande recepção por parte dos alunos”. Um projecto que o autarca considera que deve ser continuado em ensino vertical, mas isso “depende da decisão do pelouro da Educação da Câmara de Almada”.

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Com 3 mil crianças a frequentarem as escolas básicas do território que envolve as quatro localidades da união, o executivo avançou ainda com um protocolo com a Associação Batuka, para facultar o ensino musical com ‘tambores’, ao qual já aderiu uma centena de crianças. Também ao nível das artes contratou o Teatro Extremo para levar o ensino das artes de palco aos mais novos.

Nestes protocolos, incluindo equipamentos, entre 2020 e este ano, contabiliza Carlos Leal que a União de Freguesias já investiu quase 40 mil euros.

Alunos podem ser acompanhados por psicóloga contratada pelo executivo

A saúde mental tem sido preocupação crescente, e mais ainda com a pandemia, com influência tanto em adultos como crianças. Para dar resposta aos mais novos, o executivo contratou uma psicóloga para acompanhar os alunos que apresentam alguns problemas no espaço lectivo.

“Quando é detectada uma situação de comportamento desviante, ou outro, que pode vir a perturbar a aprendizagem, a escola contacta com a psicóloga para o acompanhamento necessário. Um trabalho feito em conjunto com a família”, explica Carlos Leal, que aponta terem sido feitas cerca de 325 sessões de trabalho, a este nível, no ano passado.

 

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