Há semanas em que um leque de resultados é francamente desfavorável a esta ou aquela equipas. Na tarde de ontem, porém, tudo correu bem ao Barreirense, quer no seu ambiente, onde jogou, quer noutros recintos desportivos onde actuaram rivais directos, como por exemplo no Pinhal Novo e na Malveira. Só faltou que o Atlético tivesse perdido em Vila Real de Santo António para que o activo de benesses tivesse atingido a perfeição.
Na Verderena hoje jogo aberto, desinibido, quase sempre com o Barreirense por cima, não obstante tivesse que suportar alguma réplica vinda do Algarve mas, diga-se de passagem, pouca. Ao intervalo o marcador acusava 2-1 para os locais, diferença algo lisonjeira para a equipa de Almancil, cuja fluência de jogo se situava uns bons furos abaixo da dos barreirenses. Carlitos, aos 12 e 22 minutos fez vibrar a bancada do seu público, mas aos 37, Bilro, aproveitou a passividade dos centrais da casa para esfriar os ânimos. Todavia, logo abrir a segunda parte (46 m), Fred voltou a desequilibrar a balança e fez o 3-1.
Este terceiro golo do Barreirense viria a contribuir para o jogo se partir ainda mais, sobretudo com o Almancilense a lançar-se todo no ataque. Aos 74 minutos, Villa reduziu para 3-2, mas um minuto depois Fábio Teixeira viu o cartão vermelho (segundo amarelo). E a partir daqui só deu mesmo Barreirense que, por Bruno Severino faria o 4-2 já no tempo de compensação (remate quase do meio do campo para uma baliza deserta). Mas antes não aconteceram outros golos por mero acaso, já que a formação sulista caiu redonda de cansaço e desmotivação. Assim sendo, nem vale a pena tecer considerações sobre o mérito da vitória, já que ela foi tão clara quanto convincente.