10 Agosto 2024, Sábado

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Programa da Fundação “la Caixa” criou 160 empregos para pessoas vulneráveis da região

Programa da Fundação “la Caixa” criou 160 empregos para pessoas vulneráveis da região

Programa da Fundação “la Caixa” criou 160 empregos para pessoas vulneráveis da região

A Fundação "la Caixa" foi implantada em Portugal em 2018 com a entrada do BPI no Grupo CaixaBank

Projecto estendeu a sua rede a todo o território continental e promoveu a criação de 1 333 postos de trabalho

 

De um total de 1 333 postos de trabalho criados de norte a sul do País, em 2020, pelo programa Incorpora da Fundação “la Caixa”,160 beneficiaram pessoas do Distrito de Setúbal.

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O programa, desenvolvido em parceria com o BPI e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), é destinado àqueles que se encontram num contexto de maior vulnerabilidade. E dos 160 empregos criados na região, “142 abrangeram pessoas em situação de exclusão social e 18 com alguma incapacidade física/intelectual”, revelou a fundação a O SETUBALENSE. Em termos globais, 1 228 postos de trabalho beneficiaram pessoas na primeira situação e 105 com algum nível de incapacidade.

“Grande parte das contratações teve lugar em plena pandemia. Devido ao fecho de inúmeras empresas, especialmente dos sectores da restauração e do turismo, o programa adaptou-se para aproveitar as oportunidades que surgiram noutros ramos, como, por exemplo, no das limpezas de hospitais, higienização, assistência a pessoas idosas em lares ou ao domicílio, escolas e refeitórios, entre outros”, sublinhou a fundação.

No caso da região de Setúbal, o Incorpora contou com a colaboração de cinco instituições que foram seleccionadas a integrar uma rede de entidades que acompanha, com técnicos, o processo e que faz a prospecção empresarial. A saber: a Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo; a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental; a Fundação COI; a Cooperativa da Solidariedade Social RUMO e a Sociedade de Estudos e Intervenção em Engenharia Social (SEIS). Estas cinco instituições figuram entre um total de “58 entidades e 113 técnicos” que partilham “informação sobre ofertas de trabalho” e acompanham “os beneficiários nos processos de selecção e inserção”, quer nas empresas locais quer no recrutamento.

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“O programa oferece às entidades seleccionadas o acesso e formação na metodologia Incorpora, assim como uma contribuição a fundo perdido no valor de €30.000 por ano”, explicou a fundação. Já as entidades “comprometem-se a dispor de um técnico responsável por dar apoio personalizado aos beneficiários, acompanhando-os antes e durante o processo de contratação”, além “de um técnico de prospecção empresarial, que deverá identificar e visitar empresas, procurando oportunidades de trabalho para os beneficiários”.

Pandemia obrigou a apoiar mais

O programa Incorpora, adianta a fundação, “visa promover a contratação, por parte das empresas portuguesas, de pessoas em risco ou situação de exclusão”. Ou seja: “ jovens que não estão a trabalhar, nem a estudar ou frequentar qualquer tipo de formação, desempregados de longa duração, com mais de 45 anos, ex-reclusos, ex-toxicodependentes, vítimas de violência doméstica e pessoas com deficiência ou incapacidade e que, em termos gerais, não têm grandes qualificações ou habilitações”. Face ao aumento do desemprego, devido à pandemia, o programa tem, porém, “acompanhado e prestado assistência a beneficiários em situação de vulnerabilidade com qualificações superiores e elevada experiência profissional, sendo necessário procurar ofertas laborais que se adaptem a estes novos públicos”, realçou a fundação, a concluir. No último ano, o programa da Fundação “la Caixa” , que se estendeu a todo o território continental, registou o envolvimento de 508 empresas.

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