Vitória luta até ao último suspiro para garantir empate com Olhanense

Vitória luta até ao último suspiro para garantir empate com Olhanense

Vitória luta até ao último suspiro para garantir empate com Olhanense

Zequinha marcou o golo que permitiu à equipa alcançar o 2-2

‘Bomba’ de Bruno Ventura e penálti de Zequinha, aos 90+5 minutos, valem empate (2-2) com os algarvios

 

O Vitória Futebol Clube empatou ontem, 2-2, com o Olhanense, em partida da 16.ª jornada da série H do Campeonato de Portugal, prova que lidera destacado com 39 pontos. Bruno Ventura e Zequinha, melhores marcadores dos sadinos na prova com sete e 14 golos, respectivamente, foram os marcadores de serviço numa partida em que o golo que valeu o empate foi marcado aos 90+5 minutos pelo goleador-mor dos sadinos.

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Na partida que teve a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, uma espectadora atenta no camarote ao lado do presidente do Vitória, Carlos Silva, não faltou emoção e vários momentos de qualidade entre os dois emblemas históricos do futebol nacional. Os sadinos tiveram sempre de correr atrás do prejuízo, uma vez que os algarvios adiantaram-se no marcador aos 15 minutos, por Juan San Martin, e, aos 86, quando Major fez o 1-2.

Apesar dos golos sofridos, a capacidade de luta dos comandados de Alexandre Santana nunca esmoreceu, acabando a equipa por recompensada praticamente no último lance do jogo quando Zequinha, depois de sofrer falta no interior da área, se encarregou da conversão da marca dos 11 metros. Com o 2-2 apontado, o avançado, de 34 anos, marcou pelo quarto jogo consecutivo na prova.

Além do capitão Semedo, que cumpriu um jogo de castigo após ser expulso na jornada anterior diante do Esperança de Lagos, o treinador Alexandre Santana, que lançou André Pedrosa para o lugar do experiente médio, fez outras duas alterações no onze em relação à partida de 5 de Fevereiro. Para os lugares de Gonçalo Batista e Kamo Kamo, o técnico deu a titularidade a João Marques e Mendy, respectivamente.

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Alheio às mudanças efectuadas, o Olhanense, que entrou no Bonfim com menos 14 pontos que o Vitória na classificação, entraram mais assertivos e assumiram a iniciativa do jogo praticamente desde o apito inicial. Sob pena de se atrasarem ainda mais na perseguição aos setubalenses, os comandados do holandês Edgar Davids foram os primeiros a ameaçar a baliza dos verdes e brancos.

Na sequência de lances de bola parada, em ambos casos pontapés de canto cobrados aos 11 e 12 minutos, os forasteiros colocaram em sobressalto a baliza defendida por João Valido. Na sequência de cantos directos de Diogo Martins cobrados do lado esquerdo, o guarda-redes do Vitória teve de se aplicar para afastar a bola pela linha de fundo, evitando que os algarvios marcassem.

A boa entrada do conjunto de Olhão viria no entanto a colher frutos pouco tempo depois, conseguindo inaugurar o marcador à passagem dos 15 minutos, altura em que Juan San Martin finalizou com sucesso um bom lance de ataque da sua equipa. A jogada rápida foi desenvolvida no flanco esquerdo e foi concluída de forma eficaz pelo avançado uruguaio, após assistência de Tiago Dias, que tinha, antes de cruzar para o colega, deixado para trás o lateral Mano.

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Após o 1-0, o Olhanense manteve a mesma dinâmica, visando a baliza contrária sempre que tal fosse possível. Num desses lances, aos 24 minutos, uma excelente jogada de contra-ataque dos algarvios quase permitiu que ampliassem a vantagem. Após um lance em que a bola passou pelos pés de vários jogadores, Chico Batista ficou na cara de João Valido, guarda-redes que evitou com uma boa defesa que o adversário fizesse golo.

Na primeira oportunidade flagrante de golo que criou, os vitorianos, com 100 por cento de eficácia, chegaram à igualdade (1-1) num golaço de Bruno Ventura, aos 28 minutos. Depois de deixar para trás dois oponentes, o médio, segundo melhor marcador da equipa (sete golos) desferiu, já no interior da área, um míssil teleguiado que não deu hipóteses de defesa ao guarda-redes Galli.

Depois do empate, o Vitória ganhou tranquilidade e algum ascendente territorial, passando a subir de forma mais criteriosa no campo, onde entraria aos 39 minutos Kamo Kamo para o lugar de João Marques. Com a entrada do moçambicano, que passou a actuar na frente de ataque com Mendy e Zequinha, o Vitória passou a jogar em 4x3x3, ficando Bruno Ventura e André Sousa a jogar à frente do médio defensivo André Pedrosa.

No segundo tempo, Alexandre Santana manteve a estratégia com o objectivo de surpreender a defesa do Olhanense, que já tinha dois dos seus defesas (Pedro Albino e Coppola) com cartões amarelos). Aos 47, já depois de os algarvios se terem acercado com perigo da baliza de João Valido, o médio sadino Bruno Ventura tentou a sua sorte num remate de meia distância que saiu ao lado do poste direito da baliza de Galli.

Depois de um período de jogo equilibrado, aos 62 minutos, os comandados de Edgar Davids responderam quando, após cruzamento da direita de Pedro Albino, o uruguaio Juan San Martin cabeceou ao lado do poste direito da baliza de João Valido. Aos 66, um minuto depois de Bruno Luz ter entrado para o lugar de Mendy, o algarvio Matheus rematou de fora da área muito por cima da trave.

O jogo não abrandou de ritmo até ao final e as oportunidades surgiram junto de ambas as balizas. Aos 76 minutos, só uma defesa espantosa de João Valido depois de um remate de fora da área de Rodrigo Dantas, evitou que os algarvios marcassem naquele momento. Depois do aviso, o Olhanense chegou ao golo, aos 86. Na sequência de um lance confuso na área após canto do Olhanense em que sadinos ficam a reclamar falta sobre João Valido, Major ficou com a bola à sua mercê em zona frontal e rematou para o 2-1 dos forasteiros.

A perder, o Vitória subiu no terreno em busca da igualdade, ficando desguarnecido na rectaguarda. Aos 90, o Olhanense quase aproveitou um contra-ataque para matar o jogo. Aos sadinos valeu que Diogo Martins, na cara do guarda-redes setubalense, não conseguiu ultrapassar João Valido.

Já em tempo de compensação, aos 90+2, foi a vez do Vitória ficar perto do empate. Depois de livre de Nuno Pinto, André Sousa cabeceou para defesa segura de Galli em cima da linha de golo. Depois do aviso, os sadinos foram recompensados pelo facto de nunca terem desistido. Uma falta cometida por Matheus no interior da área sobre Zequinha permitiu que o avançado, aos 90+5 minutos, fizesse o 2-2 final numa partida em que houve emoção até ao último suspiro.

 

 

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